"Já estamos em casa. A recuperação do Duda será lenta e feita de amor", foi com estas palavras que Rita Ferro Rodrigues começou por se dirigir aos seguidores da sua página de Instagram, na madrugada desta terça-feira, 16 de fevereiro.

Uma notícia que chega depois de a figura pública ter revelado, na semana passada, que estava no hospital com o filho mais novo, Eduardo, de nove anos, após o menino ter tido "fortes dores abdominais e vómitos", tendo sido "operado de urgência a um Divertículo de Meckel no Hospital de Santa Maria", em Lisboa.

No meio desta luta, Rita Ferro Rodrigues testou positivo à Covid-19, como revelou ainda através da mesma rede social. No entanto, agora o menino já conseguiu dar um passo na sua recuperação e regressar a casa.

"Vivemos os 15 dias mais duros das nossas vidas. Todas as pessoas que já sentiram um filho muito doente sabem do que estou a falar. As outras, as que julgam, as que vivem do ódio, da crueldade, da mentira - até numa circunstância destas - não interessam. Nunca entenderão", desabafou Rita Ferro Rodrigues.

"Vivemos também, nestes 15 dias de internamento, por estranho que possa parecer, a maior lição de amor, igualdade e solidariedade das nossas vidas. Nunca conseguiremos agradecer o suficiente aos que, hora a hora cuidaram de nós no Hospital de Santa Maria, um dos exemplos máximos da excelência do Serviço Nacional de Saúde", acrescentou, destacando o carinho de cada profissional de saúde, incluindo auxiliares ou técnicos de diagnóstico. "Tanta qualidade e empenho, tanto amor", afirmou.

"Como se agradece isto? O abraço impossível em tempos de Covid e ainda assim sempre presente. As lágrimas engolidas e amparadas na angústia - e nem as viseiras e fatos de astronauta barravam a ternura e suporte sempre presentes", continuou.

De seguida, Rita Ferro Rodrigues explicou que conseguiu estar ao lado do filho nesta fase "porque todas as crianças podem estar acompanhadas - mesmo em tempo de pandemia - em internamento". "E testemunhei a dedicação imensa com que os doentes maiores de idade são acompanhados porque não podem ter a família por perto. Que força, que beleza, acreditem: ali ninguém está sozinho. Nunca esquecerei o que vi e ouvi. Tanto amor", realçou, agradecendo todo o carinho e apoio recebido por todos nesta fase difícil. "Não nos esquecermos".

"A todas as pessoas internadas, a todos os familiares em angústia pela distância imposta pelo vírus: eu vi as mãos dadas de amor, ouvi as palavras ao ouvido, senti as mãos de outros dando festas nos cabelos dos nossos. Tenham esperança e coragem: pode faltar muita coisa mas o amor é avassalador. OBRIGADA", escreveu ainda.

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