José Castelo Branco foi esta segunda-feira, 31 de janeiro, ao programa de Manuel Luís Goucha, ocasião onde falou do irmão, Sérgio Vieira, que morreu em dezembro no ano passado.

Castelo Branco notou que os dois não eram muito próximos, até porque o irmão não conseguia "entender" a sua excentricidade.

"Havia um fosso de 30 anos e não só. Ele era um homem verdadeiramente de causa, que viveu aquele marxismo completamente retrógrado", sublinhou.

"Um ministro contou-me uma história que vieram-me as lágrimas aos olhos. Há um dia em que estão a viajar num jato da presidência, um reator avariou e o meu irmão bebia muito uísque. De repente, ele diz assim: 'tenho uma coisa a partilhar. Tenho um irmão muito estranho, muito diferente, mas até gosto dele'", conta José, de sorriso no rosto.

"Ficou muita coisa por ser dita", afirma no fim, lamentando não ter tido a oportunidade de ir a Moçambique despedir-se do irmão.

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