Como é que foi estar aqui a desfilar com a sua filha a assistir? 

A Pilar não me veio ver. Ela veio ver a Popota, fica doida com ela. Adorei estar aqui. Estes desfiles com crianças são sempre muito giros. São sempre especiais.

Fica mais nervosa por saber que a Pilar está a vê-la na passerelle?

Não. Eu estava super feliz porque sabia que ela queria muito vir. Ela adora o anúncio da Popota e ficou muito contente por vê-la. Por isso juntei o útil ao agradável. Simplifiquei as coisas e proporcionei-lhe um dia diferente e muito divertido. E fui bem sucedida. De cada vez que olhava para ela via-a entusiasmada a bater palmas e a gritar pela Popota. 

E para o ano já pode subir à passerelle ao lado da mãe…

Isso é só quando ela quiser. Essas coisas não se devem forçar, eles são muito pequeninos…

O Natal ganhou outro encanto com a chegada da Pilar?

Sim, agora já gosto mais do Natal.

A Pilar pede muitas coisas para o Natal? Já sabe o que é que lhe vai oferecer?

Não, nem por isso, mas ela já se expressa muito bem. Já diz tudo e por isso consigo perceber quais são as coisas de que ela mais gosta e é só escolher uma para lhe dar.

Só uma prenda?

Sim, até porque as outras pessoas da família também lhe vão dar presentes e não há necessidade de exageros. 

Vai ser um Natal mais contido por causa da crise?

É tudo mais contido, não é? Eu também nunca fui uma pessoa muito consumista e a época natalícia não é exceção. Para mim o Natal é mais a família e o estarmos juntos.

Qual é o presente mais difícil de escolher?

Talvez o do César (Peixoto). Vou comprando coisas ao longo do ano e depois quando chega a esta altura fico um bocadinho sem saber o que lhe oferecer, especialmente porque não gosto de comprar coisas só por comprar. Gosto de oferecer presentes úteis e às vezes não é fácil. 

E qual seria a prenda ideal para si neste Natal?

A minha é fácil. Basta-me que estejamos todos juntos e fico feliz. Quero dias felizes no Natal.

Como é que vai ser este Natal?

Vai ser um Natal feliz. Vamos conseguir ter assim uma semaninha livre para estar em família, fazer umas feriazinhas de Natal. 

O que é que não pode faltar no seu Natal?

A família, sempre. E muita comidinha… (risos).

Qual é o petisco de Natal a que não resiste?

Há muitos, sendo que as nossas refeições de Natal não são bem as tradicionais. Mas, dentro dos doces, as rabanadas.

A Pilar já escreve, ou melhor pede à mãe para escrever uma cartinha ao Pai Natal?

Ainda não, porque ainda não tem muita noção. Ela ainda é muito pequenina, tem um ano e meio. Talvez para o ano…

Vai querer que ela acredite no Pai Natal, ou prefere que seja confrontada com a realidade?

Quero que ela acredite, claro. É tão bom! Faz parte do imaginário das crianças. Eu fui tão feliz a acreditar no Pai Natal que também quero isso para ela.

Que idade tinha quando deixou de acreditar no Pai Natal?

Não sei, não me recordo, mas não fiquei nada traumatizada quando descobri que não existia.