Durante a campanha presidencial, Emmanuel Macron tinha proposto a criação do título de primeira-dama em França, mas desistiu da ideia após uma petição contra a proposta ter reunido mais de 300 mil assinaturas em três semanas.

A ex-professora, de 64 anos, omnipresente durante toda a campanha presidencial, assumirá assim um papel público que será definido por uma carta de transparência que especificará as suas missões e dos meios que tem à sua disposição.

Sabe-se que Brigitte vai ter dois assessores presidenciais e uma secretária que serão financiados pelo orçamento da Presidência.

"Não se trata de um estatuto jurídico, mas de um compromisso, que se aplicará apenas a Brigitte Macron durante o mandato de Emmanuel Macron", disse à Agência France-Presse a equipa da mulher do presidente.

Na sua primeira entrevista, publicada semana passada na revista Elle, Brigitte afirmou que assumirá "plenamente" o seu papel público, mas com maior transparência do que as outras mulheres de ex-presidentes.

"Como todas aquelas que me precederam, assumirei o meu papel público, mas os franceses saberão quais são os meios colocados à minha disposição", disse à revista de moda francesa.