As doenças crónicas devem ter um modelo de acompanhamento diferenciado no futuro e uma gestão de proximidade, uma vez que a resposta a estas situações nem sempre “terá sido a adequada” durante a pandemia.
O cirurgião cardiotorácico José Fragata alertou hoje para as sequelas da COVID-19 que já se começam a sentir nos pulmões de alguns doentes que ficaram semelhantes aos portadores de fibrose quística e a exigir um transplante pulmonar.
O internista António Pais Lacerda apelou para que as pessoas mantenham "ao máximo" a proteção contra a COVID-19 e pensem que não estão a proteger-se de uma doença viral aguda a curto prazo, mas de repercussões no futuro.
Quase um quarto das pessoas que tiveram COVID-19 enfrentam problemas de saúde que não apresentavam antes da doença, aponta um estudo que analisou dados de 2 milhões de americanos afetados pelo novo coronavírus.
Alguns sintomas da COVID-19 podem persistir várias semanas ou meses depois da resolução da infeção pelo vírus SARS-CoV-2. Entre as sequelas mais predominantes, destacam-se as do foro respiratório e cardíaco e, por isso, a avaliação e monitorização médica é essencial no regresso seguro à prática desp
Muitas questões têm sido levantadas sobre o estado de saúde após infeção por SARS-COV-2, este artigo visa abordar algumas das principais questões colocadas até agora.
A doença respiratória covid-19, causada por um novo coronavírus, detetado em dezembro de 2019 na China, foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma pandemia em 11 de março de 2020.
Mesmo com asma, Ana Cristina subia, devagar, os oito degraus que levam ao rés-do-chão onde mora, nos Olivais, mas depois da covid-19 isso tornou-se mais difícil. O vírus já foi embora, mas a tosse e o cansaço ficaram.
As pessoas que sofreram de COVID-19 podem ficar com sequelas como nódulos nos pulmões, falhas de memória ou queda de cabelo, contou Ana Loura, uma doente recuperada após internamento em cuidados intensivos.
Portugal vai ter protocolos de acompanhamento dos doentes que recuperaram de COVID-19, que numa primeira fase serão seguidos pelos clínicos que os seguiram no hospital e posteriormente pelos médicos de família, anunciou hoje a diretora-geral da Saúde.