A maioria dos professores nasceu há mais de meio século, num tempo em que os computadores eram utensílios raros, mas a pandemia de covid-19 obrigou-os a dar aulas à distância e muitos transformaram-se em “autênticos doutores em informática”.
A Câmara de Matosinhos detetou 10 casos de infeção por SARS-CoV-2 em 1.600 professores e auxiliares de escolas do concelho testados entre sábado e segunda-feira, disse hoje à Lusa fonte desta autarquia do distrito do Porto.
O Sindicato de Professores da Grande Lisboa (SPGL) acusou hoje o Ministério da Educação de impor um bloqueio negocial “inédito em democracia”, justificando assim a greve de docentes que está hoje a decorrer a nível nacional.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) responsabilizou hoje o Governo pela greve de docentes que decorre a nível nacional devido ao “bloqueio negocial” que “cada vez mais degrada” as condições de uma profissão “envelhecida e que também adoece”.
Os professores e educadores de infância realizam hoje uma greve nacional para reivindicar diversas medidas, tais como poderem aposentar-se mais cedo ou recuperarem os anos de serviço congelado.
Quase 90% dos professores gostaria de se aposentar mais cedo e diz que está a trabalhar mais horas do que as legalmente estabelecidas, segundo um inquérito divulgado na semana em que os docentes realizam uma greve nacional.
Os professores consideram que a pandemia está a prejudicar os processos educativos dos alunos e que o problema poderia ser mitigado com um reforço de recursos humanos nas escolas, segundo um inquérito da Fenprof.
Mais de 1.000 escolas já tiveram casos de covid-19, revelou hoje a Federação Nacional de Professores (Fenprof), que critica o governo por "desvalorizar o problema" e, quanto aos surtos, divulgar números de credibilidade "muito duvidosa".
Os diretores escolares alertaram hoje que os professores sem componente letiva, que podem ser chamados para as equipas de rastreio à covid-19, têm muito trabalho para fazer nas escolas, tal como apoios individuais a alunos ou coadjuvações.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) defendeu hoje que o Ministério da Educação deveria uniformizar os procedimentos a cumprir nas escolas em relação à pandemia, considerando que parece haver escolas de primeira e outras de segunda.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) vai manter a greve de uma semana de docentes e não docentes que arrancava hoje, apesar de as escolas estarem encerradas nos primeiros dois dias, confirmou o coordenador nacional.
Nove em cada dez professores estão preocupados ou têm medo de estar nas escolas por considerarem que estão a ser ignoradas regras que garantem higienização e distanciamento correto em tempo de pandemia, revela um inquérito da Fenprof.
Sem parar desde março, alguns diretores sentem-se exaustos e ponderam abandonar o cargo que os obriga a estar alerta 24 horas por dia para garantir o funcionamento, em segurança, das escolas durante a pandemia de covid-19.
O PSD questionou hoje o Governo se confirma as notícias de falta de professores “nos agrupamentos de escolas de todo o país” e considerou que está a ser negado o direito de acesso à educação “a milhares de alunos”.
A Fenprof anunciou hoje a marcação de uma greve nacional para 11 de dezembro de educadores de infância e de professores do ensino básico e secundário, que engloba tanto o ensino presencial como à distância.
Os professores querem fazer parte do grupo prioritário no acesso à vacina contra a COVID-19 e ser vacinados logo após os profissionais de saúde, tendo pedido ao Governo para também serem considerados profissionais de risco.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) alertou hoje que a situação pandémica nas escolas está a agravar-se e acusa o Ministério da Educação de "encobrir a real dimensão do impacto da covid-19 nas escolas, mantendo o clima de opacidade".
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) foi hoje ao Ministério da Educação para exigir, pela última vez, uma reunião negocial, mas sem resposta da tutela vai começar a discutir novas formas de luta, incluindo a greve.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) lançou hoje, em Coimbra, uma petição contra a transferência de competências na área da educação para os municípios, por considerar que o processo acentua as assimetrias entre escolas e desresponsabiliza o Estado.
Os diretores escolares estão preocupados com a falta de professores em muitas escolas, um problema que consideram ser ainda mais grave pelo contexto pandémico atual, e pedem medidas para tornar a profissão mais atrativa.
A Federação Nacional da Educação (FNE) criticou hoje o envolvimento de professores sem componente letiva no rastreio de contactos, considerando que desvaloriza a reposta educativa, uma vez que estes docentes não estão sem fazer nada.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) fez hoje um ultimado ao Ministério da Educação, ameaçando com uma possível greve em dezembro se a tutela não agendar uma reunião negocial até ao final da próxima semana.
O Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS) manifestou hoje preocupação com a falta de docentes nas escolas do Alentejo e do Algarve e denunciou que estes estabelecimentos de ensino precisam de pelo menos 235 professores.
A Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) pede ao Presidente da República que intervenha junto do Governo para que sejam melhorados aspetos fundamentais relativamente à testagem e isolamento de casos suspeitos e positivos de covid-19 nas escolas.