A co-vencedora do Nobel da Química, Emmanuelle Charpentier, recebe hoje a medalha da Academia Nobel na sua casa, na Alemanha, na sequência da suspensão das cerimónias de entrega presencial dos prémios, devido à pandemia de covid-19.
As especulações sobre quem receberá o cobiçado Prémio Nobel da Paz, a ser atribuído em Oslo na sexta-feira, intensificaram-se nos últimos dias. Enquanto os jogadores apontam para a Organização Mundial da Saúde (OMS), os especialistas inclinam-se para a liberdade de imprensa ou para Greta Thunberg.
“Desenvolvimento e Sustentabilidade: que desafios para as organizações?” é o mote da Connecting Healthcare 2020, que vai reunir oradores de diferentes áreas. Entre eles está o Prémio Nobel da Medicina (1996) Peter Doherty. A ministra da Saúde, Marta Temido, fará o encerramento da conferência.
Gregg Semenza, de 63 anos, é diretor do Programa de Investigação Vascular da Universidade John Hopkins em Baltimore, Estados Unidos. Tinha 39 anos quando publicou a descoberta que lhe rendeu agora o prémio. A descoberta desenvolveu todo um campo de investigações sobre como as células do corpo usam o
O investigador Sérgio Dias, do Instituto de Medicina Molecular, considerou hoje que o trabalho dos três cientistas distinguidos com o Nobel da Medicina permite pensar em estratégias para bloquear o mecanismo usado pelas células do cancro para se multiplicarem.
Estes são os últimos dez vencedores do Prémio Nobel de Medicina, que este ano foi entregue pelo comité Nobel do Instituto Karolinska de Estocolmo a dois investigadores pelo seu papel na descoberta das potencialidades da imunoterapia.
O galardão foi atribuído aos cientistas norte-americanos William Kaelin e Gregg Semenza e ao britânico Peter Ratcliffe, que dividirão igualmente o prémio de nove milhões de coroas suecas (832.523 euros).
O Nobel da Medicina Craig Mello defendeu hoje a necessidade dos governos investirem mais verbas na investigação de perturbações genéticas como a Doença do Machado, Parkinson ou Alzheimer, as quais investiga.
Denis Mukwege, com 63 anos, é um médico ginecologista congolês que tem desenvolvido uma ação humanitária na República Democrática do Congo, onde trata mulheres vítimas de violação.
O prémio Nobel da Medicina 2002 Sydney Brenner morreu hoje, aos 93 anos, em Singapura, cidade onde vivia, informou a Fundação Calouste Gulbenkian em comunicado.