O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou hoje que respeita “em absoluto” a greve de dois dias dos médicos, iniciada hoje, e que a disponibilidade para continuar a negociar com os sindicatos “é total”.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) exigiu hoje respeito ao ministro da Saúde, acusando-o de ter empurrado os médicos para a greve por “falta de respostas” à revisão das grelhas salariais ou à melhoria as condições de trabalho.
Os médicos iniciam hoje uma greve de dois dias para exigir a valorização da carreira e das tabelas salariais, numa altura em que sindicatos e Governo estão em negociações, mas ainda sem acordo após várias reuniões inconclusivas.
Um estudo espanhol conclui que 70% das mulheres acreditam que a perspetiva de género deve ser incluída na saúde para cuidados eficazes e, sendo o sexo decisivo na maioria das patologias, destaca como necessários diagnósticos e tratamentos diferenciados.
O início do julgamento dos médicos acusados de amputar uma mama saudável a uma mulher em 2016, marcado para hoje, no Porto, foi suspenso depois dos cirurgiões terem apresentado uma proposta de acordo, informou o advogado da queixosa.
Os médicos perderam 18% do poder de compra entre 2011 e 2022 e uma redução dos ganhos médios que “contribui para a deterioração da atratividade do Serviço Nacional de Saúde” (SNS), indica um relatório hoje divulgado.
Cerca de um em cada quatro médicos tem mais de 65 anos, um envelhecimento da classe que resultará numa vaga de cerca de 5.000 aposentações até 2030, alerta um relatório sobre recursos humanos da saúde hoje divulgado.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) afirmou hoje que o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto está a pagar as horas-extra em “valores muito inferiores ao que deveria” e a recusar o direito a descanso compensatório.
O decreto-lei que altera o regime remuneratório aplicável à prestação de trabalho suplementar realizado por médicos nos serviços de urgência foi hoje publicado em Diário da República, entrando em vigor no sábado.
Os sindicatos representativos dos médicos alertaram hoje que não é o pagamento de horas extras que vai fixar ou atrair médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas sim "salários base dignos" e "jornadas de trabalho adequadas".
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) manifestou ao secretário de Estado Adjunto e da Justiça (SEAJ) preocupação pela situação de "extraordinária gravidade" que se vive no sistema de saúde prisional, designadamente na área da psiquiatria.
O novo regime remuneratório do trabalho suplementar reduz para 75% o valor pago aos médicos que façam horas extraordinárias nas urgências diurnas e internas dos hospitais, mas mantém os montantes para os serviços e períodos mais carenciados.
O presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apontou hoje a falta de investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS), como “o principal problema” para a carência de médicos especialistas no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) é ouvido hoje na Assembleia da República sobre a situação no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), nomeadamente nas áreas de obstetrícia e pediatria dos hospitais de Faro e de Portimão.
A taxa de retenção de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) é superior a 70%, disse hoje o ministro da Saúde que, ainda assim, admite que a situação não é simétrica em todo o país.
O Governo aprovou uma alteração ao regime de pagamento do trabalho suplementar realizado por médicos nas urgências, criado para estabilizar as equipas nesses serviços e que funcionará até julho.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considerou hoje “inaceitável” a proposta do Ministério da Saúde sobre horas extraordinárias após uma reunião, na qual foi discutido o trabalho suplementar em urgência.
O diretor executivo do SNS admitiu hoje que captar e reter jovens especialistas é das dimensões “mais críticas” do Serviço Nacional de Saúde, defendendo que a abordagem terá de ser diferente porque são gerações com outra maneira de pensar.
O relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre saúde nas prisões europeias, que é hoje apresentado em Lisboa, refere que Portugal tem apenas 33 médicos para um total de 49 estabelecimentos prisionais.
Do lado de fora, o veículo parece um qualquer autocarro de longa distância que circula pelas estradas rurais. Mas no seu interior, entre aparatos médicos, paramédicos voluntários trabalham com soldados feridos por balas, estilhaços de artilharia e minas.
O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, criticou hoje a alegada falta de médicos de medicina interna no hospital de Évora, situação que já “ultrapassou os limites”, sobretudo no serviço de urgência.
Utentes da extensão de saúde de A-dos-Cunhados vão concentrar-se no domingo de manhã junto àquela unidade para se manifestarem contra a falta de médicos de família naquela freguesia do concelho de Torres Vedras.
O ministro da Saúde reconheceu hoje que a greve dos médicos marcada para março o preocupa, mas disse acreditar ser possível encontrar "pontos de consenso suficientes" nas negociações para evitar estas formas de luta.
O ministro da Saúde manifestou esperança na quarta-feira à noite, em Coimbra, de que seja possível encontrar uma plataforma de entendimento que evite a greve dos médicos, prevista para 08 e 09 de março.