A adesão à greve dos médicos ronda os 95%, com blocos operatórios encerrados de Norte e Sul do país, e, nalguns casos, chega aos 100%, como no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, segundo o sindicato.
Os médicos voltam à greve em 01 e 02 de agosto se o Governo não recuar nas propostas consideradas "linhas vermelhas" na negociação que está a decorrer, anunciou hoje a presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam).
O Sindicato Independente dos Médicos suspendeu, durante a Jornada Mundial da Juventude, a greve às horas extra nos agrupamentos de centros de saúde que servem os concelhos de Lisboa, Loures e Odivelas.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, disse estar "muito empenhado" no diálogo com os representantes dos sindicatos dos médicos e concentrado na possibilidade de chegar a um entendimento nas negociações.
A greve dos médicos decretada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) teve uma adesão média de 95%, no segundo e último dia da paralisação, de acordo com a presidente do sindicato.
O primeiro dos dois dias de greve dos médicos registou uma adesão de cerca de 90% a nível nacional, afetando cirurgias programadas e consultas externas, adiantou hoje o sindicato que convocou a paralisação.
Pacientes e familiares queixaram-se hoje da morosidade no atendimento e das condições de acomodação dos hospitais públicos de Luanda, onde o número de doentes nas urgências duplicou no primeiro dia de greve dos médicos "por tempo indeterminado".
A Federação Nacional dos Médicos na Madeira indicou hoje que a taxa de adesão global à greve se situa nos 30%, nos centros de saúde, estimando que no principal hospital seja igual.
Metade dos médicos e três em cada 30 enfermeiros adeririam hoje à greve no Centro de Saúde Sete Rios, em Lisboa, que de manhã não tinha muitos utentes à espera de consultas ou tratamentos.
Largas dezenas de médicos estão hoje concentrados junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, num protesto que marca o segundo dia de greve nacional, que regista uma adesão a rondar os 80%.
Os utentes do Hospital Sousa Martins, na Guarda, não sentiram hoje os efeitos da greve que, na Unidade Local de Saúde, regista uma adesão de 15%, no caso dos médicos, e de 16%, em relação aos enfermeiros.
Cirurgias e consultas adiadas marcaram hoje a primeira manhã de greve dos médicos, que registou uma adesão a rondar os 80%, segundo o sindicato, que acusa a ministra da Saúde de já ter “atirado a toalha ao chão”.
Os números preliminares de adesão à greve no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) rondam os 80% no caso dos médicos e cerca de 85% nos enfermeiros, disseram hoje fontes sindicais.
Consultas e cirurgias adiadas em hospitais e centros de Saúde são efeitos que a greve nacional dos médicos está hoje a ter no Alentejo, onde a adesão “ronda os 90 a 95%”, disse fonte sindical.
A greve dos médicos provocou hoje a paragem dos blocos operatórios nos hospitais do Algarve, que só estão a funcionar para doentes urgentes, disse fonte do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) no Algarve.
O Hospital de São João, no Porto, tem hoje apenas três das 12 salas de cirurgia a funcionar e algumas consultas foram canceladas, levando doentes a fazer deslocações “ao engano” devido à greve nacional dos médicos.
Médicos e enfermeiros vão esta semana paralisar serviços de saúde em todo o país, com duas greves que se estendem por quatro dias e que em comum têm a dignificação das profissões e melhores condições para o SNS.
A greve nacional dos médicos está hoje de manhã a registar uma adesão entre os 75% e os 85%, havendo unidades de saúde que chegam aos 100%, segundo o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
Os médicos começaram hoje às 00:00 uma greve nacional de dois dias, a que se vão juntar os enfermeiros a partir das 08:00, uma paralisação que se prolonga até ao final da semana.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) reúnem-se hoje com o Ministério da Saúde para negociações, após a ministra ter dito que dificilmente será possível atingir as grelhas salariais exigidas.
A ministra da Saúde admitiu hoje ser difícil atender às reivindicações dos médicos sobre uma nova tabela salarial e redução de horas nas urgências, mas afirmou que há um “caminho para fazer” nas negociações com os sindicatos.
A reunião entre os sindicatos e o Ministério da Saúde terminou esta terça-feira sem acordo. Sindicato Independente dos Médicos (SIM) informa que marcará greve de um dia no mês que vem. Data exata ainda não foi definida.