Quatro pessoas foram detidas entre as 00:00 do dia 08 de janeiro e as 23:59 do dia 14 por crime de desobediência, três das quais por violação da obrigação de confinamento obrigatório, informou hoje o Ministério da Administração Interna (MAI).
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que as escolas vão manter-se abertas em ensino presencial, lembrando que "as ondas de crescimento de pandemia" ocorreram em tempos de pausa letiva.
O Governo pediu hoje aos municípios para que limitem o acesso dos cidadãos a espaços públicos onde pode existir grande concentração de pessoas, como frentes marítimas e equipamentos desportivos.
As vendas ao postigo nas lojas do ramo não alimentar e de bebidas, incluindo café, nos estabelecimentos do ramo alimentar vão ser proibidas, mesmo nos que estão autorizados a vender em 'take-away', anunciou hoje o primeiro-ministro.
O número de concelhos em risco extremo devido ao número de casos de covid-19 quase triplicou nos primeiros 12 dias de janeiro, passando de 57 para 155, segundo a análise hoje divulgada sobre a incidência cumulativa.
Os sociais-democratas exortaram hoje o Governo a "restringir de forma drástica o número de exceções" existentes para o confinamento decretado para mitigar a propagação da pandemia, porque "quando as exceções abundam a regra desaparece".
Os psicólogos defendem que a fadiga pandémica, as falhas na comunicação ao longo dos meses e a falta de resposta nos centros de saúde para a saúde mental explicam o comportamento dos portugueses que parecem desvalorizar a gravidade da pandemia.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, pediu esta segunda-feira num "grito de alerta pelos doentes" que o Governo adote um confinamento geral e que aumente a capacidade de testagem de infetados e respetivos contactos para quebrar as cadeias de transmissão da COVID-19.
Perto de 13 mil pessoas em confinamento devido à COVID-19 e idosos em lares inscreveram-se para o voto antecipado nas presidenciais de domingo, informou hoje o Ministério da Administração Interna (MAI).
A região de Lisboa e Vale do Tejo ultrapassou hoje as três mil mortes relacionados com a covid-19 desde o início da pandemia, em março, ao registar 65 mortos num dia, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O Presidente da República e recandidato ao cargo, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje esperar que o atual confinamento, com dever geral de recolhimento e encerramento de um conjunto de atividades, não ultrapasse um mês.
A operação do metro na Área Metropolitana do Porto vai manter-se inalterada na sequência do novo período de confinamento, não havendo diminuição de frequências nem de capacidade, indicou hoje a empresa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou hoje o decreto do Governo que regulamenta o estado de emergência, impondo um dever geral de recolhimento domiciliário e a suspensão de um conjunto de atividades.
O novo confinamento geral devido à pandemia da covid-19 aplica-se a todo o território nacional continental e entra em vigor a partir das 00:00 de sexta-feira, destacando-se o dever de permanecer em casa e a exceção do ensino presencial.
O primeiro-ministro anunciou hoje que o valor das coimas para o não cumprimento das medidas adotadas para o período de confinamento devido à +pandemia de covid-19 vai duplicar e que a violação do teletrabalho é uma “coima muito grave”.
O primeiro-ministro reiterou que as medidas de confinamento geral para a contenção da covid-19 hoje anunciadas estão projetadas para vigorar um mês, mas adiantou que o Governo vai reavaliá-las dentro de 15 dias.
Os funerais vão estar condicionados em número de pessoas e sem aglomerações, e são permitidas outras cerimónias religiosas, segundo as medidas hoje anunciadas pelo Governo para fazer face à pandemia de covid-19.
O teletrabalho vai ser obrigatório durante o novo confinamento geral sem necessidade de haver acordo entre a empresa e o trabalhador e o valor das coimas vai duplicar em caso de incumprimento, disse hoje o primeiro-ministro.
As novas medidas hoje tomadas pelo Conselho de Ministros para controlar a pandemia de covid-19, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, entram em vigor às 00:00 de sexta-feira.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que Portugal vai “regressar ao dever de recolhimento domiciliário” tal como em março e em abril, alertando que este é simultaneamente o momento “mais perigoso, mas também um momento de maior esperança”.
A província chinesa de Heilongjiang, que compartilha uma longa fronteira com a Rússia, ordenou esta quarta-feira (13) que os seus 37,5 milhões de habitantes não deixem a região, após a descoberta de alguns casos de coronavírus.
O Governo aprova hoje as medidas de confinamento geral ao abrigo do projeto de decreto presidencial de estado de emergência e que deverão estar em vigor por um mês para travar a epidemia de covid-19 em Portugal.