As escolas privadas tinham mais cinco mil alunos no ano letivo passado face a 2019/2020, a maioria a frequentar o ensino secundário, num período em que o sistema de ensino português perdeu milhares de estudantes.
A Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) pediu hoje uma audição ao ministro da Educação a propósito da revisão do regime sancionatório aos colégios, rejeitando essa necessidade.
Mais de um terço dos alunos de 39 colégios tiveram 19 ou 20 valores a pelo menos uma disciplina no ano passado, um cenário que se repetiu sempre em 24 desses nos últimos cinco anos, mas em nenhuma escola pública.
Os municípios de Lisboa e do Porto têm mais estabelecimentos privados do que escolas públicas, segundo dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), que revelam ainda uma redução global de escolas nos últimos anos.
A Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) defendeu hoje que o valor do financiamento no âmbito dos contratos de associação seja atualizado no Orçamento do Estado para 2023, propondo um aumento de cerca de 17%.
O julgamento de cinco administradores dos colégios GPS acusados de peculato, burla qualificada e falsificação de documentos começa hoje no Campus de Justiça, em Lisboa, num processo que investigou a apropriação indevida de verbas de contratos com o Estado.
Os colégios privados conseguiram cumprir os objetivos de mais um ano letivo afetado pela pandemia de covid-19, mas lamentam a interrupção forçada em janeiro e pedem ao Governo que respeite a autonomia destas escolas no próximo ano.
A secretária de Estado da Educação clarificou hoje que o primeiro rastreio da covid-19 nos colégios privados está a ser assegurado pela Cruz Vermelha, fruto de uma parceria com o Governo que vai custear os testes seguintes.
Os colégios estão a ter mais procura por parte das famílias, segundo a Associação dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), que garante que a crise económica provocada pela pandemia de covid-19 ainda não atingiu o setor.
Os colégios dizem estar a aplicar escrupulosamente as indicações da Direção-Geral da Saúde (DGS) para o reinício das aulas em setembro, sublinhando que tem de haver “bom senso” no momento de tomar medidas.
Os colégios privados conseguiram cumprir os objetivos do 3.º período sem deixar conteúdos para trás, segundo o presidente da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), que faz um balanço positivo do ensino a distância.
O surto de Covid-19 está a motivar, desde a semana passada, o encerramento ou o condicionamento do acesso a serviços públicos e equipamentos em Portugal, incluindo muitos estabelecimentos de ensino, por prevenção ou devido a casos suspeitos e confirmados.
Vários escolas privadas do ensino básico e secundário do Porto decidiram hoje suspender as atividades letivas e equacionam ou já definiram planos de ensino à distancia devido ao coronavírus e por “prevenção”, confirmaram à Lusa as direções.