Uma equipa de cientistas descobriu, na floresta amazónica do Equador, uma nova espécie de jiboia-anã, considerada uma "relíquia" do mundo animal por possuir vestígios de uma pélvis.
As alterações climáticas e a desflorestação estão empurrando a floresta amazónica para um ponto sem retorno, caminho que pode transformar a maior floresta tropical do planeta numa savana, alerta uma investigação científica publicada hoje na revista Nature Climate Change.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, disse hoje a investidores árabes no Dubai que a Amazónia não arde porque é uma "floresta tropical" e convidou-os a visitá-la, considerando injustos os ataques que o Brasil sofre em relação a ela.
Cerca de 85% das espécies catalogadas como ameaçadas na Amazónia podem ter perdido parte substancial do seu habitat devido à desflorestação e incêndios nas últimas duas décadas.
A Amazónia brasileira registou 4.977 incêndios em julho, uma queda de 26,8% face ao mesmo período de 2020 (6.803), após dois meses de aumento, informou hoje o Governo brasileiro.
O desflorestamento da Amazónia no Brasil no primeiro semestre do ano atingiu 3.609 quilómetros quadrados, uma subida de 17,1% face ao mesmo período do ano passado, informou hoje o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Autópsias realizadas num hospital da Amazónia brasileira revelaram que um fungo causou mortes de pessoas com HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana, em português), de acordo com um estudo liderado pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal).
A Amazónia perdeu 2,3 milhões de hectares em 2020, 17% a mais do que no ano anterior, o terceiro pior registo dos últimos 20 anos e o maior na Bolívia, Equador e Peru, segundo imagens de satélite.
De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o ano passado foram registados 222.798 fogos florestais em todo o território brasileiro, o que representa um aumento de 16% face ao ano anterior. No Pantanal, foram 22.000.
De acordo com o último relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, só entre agosto de 2019 e julho de 2020 foram dizimados 11.088 quilómetros quadrados de floresta tropical. Por dia, é destruída uma área equivalente a 4.300 campos de futebol.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse hoje que pretende divulgar os nomes dos países que importaram madeira ilegal da Amazónia, citando o desenvolvimento de uma tecnologia que permite rastrear madeira extraída ilegalmente.
Um novo sistema de monitorização da agência espacial norte-americana NASA indicou que 54% dos focos de incêndio na Amazónia este ano derivaram da desflorestação na região.
O Governo brasileiro atribuiu hoje o aumento de 51% da desflorestação da floresta amazónica no seu território no primeiro trimestre do ano com o aumento dos esforços de combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Uma especialista em alterações climáticas avisou hoje que o aumento médio da temperatura no planeta vai ter consequências mais graves nos polos e na Amazónia, onde poderá subir 7.º graus e 4.º graus respetivamente.