Farmácias Portuguesas
Existem dois tipos de produtos de suporte: com ou sem nicotina. Aumenta a probabilidade de uma interação entre os medicamentos e o álcool, a qual pode ocorrer a diversos níveis:
- O álcool disputa as mesmas enzimas, inibindo o metabolismo do medicamento: com isso, a substância ativa do medicamento permanece mais tempo no organismo, aumentando a possibilidade de ocorrerem efeitos secundários.
- Por outro lado, o álcool pode estimular o metabolismo do medicamento, diminuindo a sua permanência no organismo e, em consequência, reduzir o seu efeito terapêutico. Quando são ativadas pelo consumo crónico de álcool, as enzimas mantêm-se ativas mesmo quando não se bebe, continuando a afetar o metabolismo dos medicamentos.
- O consumo crónico de álcool pode alterar a transformação dos medicamentos resultando em produtos tóxicos que podem danificar o fígado e outros órgãos.
O álcool pode ainda aumentar o efeito de alguns medicamentos que atuam sobre o sistema nervoso.
Assim o risco de interação existe quer se trate de medicamentos sujeitos a receita médica, quer se trate de medicamentos de venda livre. E está presente quer na ingestão aguda (quando se bebe ocasionalmente) quer na ingestão crónica de álcool (quando se bebe diariamente).
São muitos os medicamentos que interagem com o álcool, mas nalguns casos o risco é acrescido.
Pergunte sempre na farmácia sobre o risco de beber álcool, se:
- tem uma infeção e está a tomar antibióticos;
- é diabético;
- tem problemas de coagulação de sangue;
- está a tomar medicamentos para a depressão, ansiedade ou epilepsia;
- tem alterações da pressão arterial.
A sua saúde deve vir sempre em primeiro lugar. Informe-se.
Saiba mais no site das Farmácias Portuguesas
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