Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 2.395 mortes associadas à COVID-19 e 128.392 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

Em relação a ontem, registaram-se mais 24 óbitos, 3.960 infetados e 1.657 recuperados. Ao todo há 74.001 casos de recuperação assinalados em território nacional.

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A região Norte de Portugal voltou a registar o maior número de novos casos, com 53,4% do total das novas infeções no país.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.053 óbitos (+11 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (955 +8), Centro (304 +4) e Alentejo (43 +1). Pelo menos 25 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há registo de óbitos associados à doença.

Em todo o território nacional, há 1.794 doentes internados, mais 47 que ontem, e 262 em unidades de cuidados intensivos, mais nove do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 51.996 casos ativos da infeção em Portugal - mais 2.279 que ontem - e 62.457 pessoas em vigilância pelas autoridades - mais 2.394.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é agora a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 56.122 (+2.114), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (55.478 +1.105), da região Centro (10.877 +558), do Algarve (2.579 +53) e do Alentejo (2.558 +110). Nos Açores, existem 353 casos confirmados (+5) e na Madeira 425 (+15).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.605 (+15) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (470 +3), entre 60 e 69 anos (213 +5), entre 50 e 59 anos (73 +1) e 40 e 49 anos (25 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.224 (+12) são do sexo masculino e 1.171 (+14) do feminino.

A faixa etária entre os 20 e os 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 21.724 (+645), seguida da faixa etária entre os 40 e os 49 anos, com 21.203 (+657) e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 20.741 (+659).

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 58.374 (+1.742) homens infetados e 70.018 (+2.218) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 188 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

O vírus SARS-CoV-2 infetou mais de 44 milhões de pessoas e provocou a morte a quase 1,17 milhões em todo o mundo desde dezembro de 2019, quando foi diagnosticado o primeiro caso, segundo um balanço da agência France-Presse (AFP). Até às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) de hoje, foram notificados 44.056.470 casos de infeção pelo novo coronavírus, quase dois terços dos quais (29.694.100) são considerados curados.

Nestes dez meses, 1.168.750 pessoas morreram de covid-19, segundo a agência, que adverte que os números representam apenas parte do número real de casos e de mortes, dadas as diferenças de país para país nos critérios e na capacidade para a realização de testes.

Na terça-feira, foram notificados 516.898 novos casos de infeção e 7.723 mortes associadas à covid-19, números mais elevados do que os registados na segunda-feira (428.884 novos casos e 5.273 novas mortes).

Os países onde o número oficial de mortes foi mais elevado nas últimas 24 horas são os Estados Unidos (mais 928 mortes), o México (643) e o Brasil (549).

Desde o início da pandemia, os Estados Unidos são o país com mais mortes (226.723) e mais casos (8.779.794), segundo a universidade Johns Hopkins.

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Seguem-se o Brasil, com 157.946 mortos (em 5.439.641 casos), a Índia, com 120.010 mortos (em 7.990.322 casos), o México, com 89.814 mortos (em 901.268 casos) e o Reino Unido, com 45.365 mortos (em 917.575 casos).

O Peru é por seu lado o país com a maior taxa de mortalidade por covid-19, com 104 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (95), Espanha (75) e Brasil (74).

A China, onde foi identificado o primeiro caso de infeção, em dezembro, regista no território continental (sem os territórios de Macau e Hong Kong) um total de 85.868 casos (42 novos contágios nas últimas 24 horas), 4.634 dos quais mortais (zero novos).

Por regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas registava hoje 395.320 mortes em 11.059.786 casos, a Europa 268.359 mortes em 9.423.884 casos, os Estados Unidos e Canadá 236.719 mortes em 9.001.798 casos, a Ásia 167.825 mortes em 10.321.120 casos, o Médio Oriente 57.553 mortes em 2.475.896 casos, África com 41.956 mortes em 1.739.674 casos e a Oceânia com 1.018 mortes em 34.314 casos.

Este balanço foi realizado com base em dados divulgados pelas autoridades nacionais de saúde e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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