Na terça-feira da semana passada, as infeções tinham-se situado em 6.412 e as mortes em 903.

A incidência semanal por 100 mil habitantes situa-se hoje em 90 casos.

De acordo com o RKI, são valores inferiores aos picos registados entre finais de 2020 e início de 2021: o valor máximo em 24 horas ocorreu a 18 de dezembro de 2020, com 33.777 casos.

O dia 14 de janeiro registou o maior número de óbitos desde o começo da pandemia: 1.244 mortes em 24 horas.

A maior incidência reporta-se a 22 de dezembro do ano passado, com 197,6 casos semanais por cada 100 mil habitantes.

Até ao momento, na Alemanha, morreram 57.981 pessoas do novo coronavírus e registaram-se 2.228.085 casos, dos quais 1.954.000 conseguiram recuperar da doença.

O país continua sob medidas restritivas da vida pública e que devem prolongar-se até ao dia 14 de fevereiro,

Desde o passado mês de novembro estão encerrados estabelecimentos comerciais não essenciais e não há atividade escolar presencial.

A chanceler Angela Merkel, que se reuniu na segunda-feira com os líderes regionais e representantes das farmacêuticas envolvidos na produção de vacinas não avançou datas sobre o eventual abrandamento das restrições.

A próxima reunião entre a chancelaria e os governos regionais, sobre aplicação de medidas contra a pandemia, está agendada para o próximo dia 10 de fevereiro.

Merkel insiste que, apesar da redução de contágios, é preciso manter a vigilância para evitar a propagação das novas mutações britânica, brasileira e sul-africana.

O governo federal introduziu há duas semanas novas medidas para os viajantes procedentes de países com altos níveis de incidência ou novas variantes.

Nesse sentido, desde domingo está impedida a entrada na Alemanha a pessoas que se encontram atualmente em Portugal, Irlanda, Reino Unido, África do Sul e Brasil.