
O nome sugere a comparação com o brinquedo que consiste em peças que se encaixam para formar estruturas mais complexas e os investigadores afirmam que este é só o começo, antecipando-se que se chegue a outros cinco ou dez "'Legos' biológicos".
Servem para fornecer energia aos seres humanos e a todas as outras formas de vida, construindo as proteínas que os compõem, e de acordo com o estudo publicado no boletim da Academia Nacional das Ciências norte-americana, conhecê-las pode levar a progressos na engenharia biomédica e em outras áreas.
Entre elas, o "desenvolvimento de catalisadores energéticos e industriais - proteínas e enzimas que, como robôs incansáveis, podem provocar reações químicas e transferir energia para desempenhar tarefas". Falta agora perceber como é que se juntam para criar moléculas mais complexas.
10.000 proteínas analisadas
Os cientistas chegaram aos quatro "'Legos' da vida" analisando mais de 10.000 proteínas, recolhendo dados sobre a sua estrutura atómica em 3D.
"Compreender estes elementos e como se ligam uns aos outros nas proteínas pode ajudar-nos a entender como criar novos catalisadores que poderão separar os elementos da água", entre outras utilizações, afirmou um dos co-autores do estudo, Paul Falkowski, do laboratório de Biofísica Ambiental e Ecologia Molecular.
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