Rui Ribeiro explicou à Lusa que os partos nestas condições são pouco comuns e mais raros ainda por terem ocorrido duas situações separadas por poucas horas.
Na quinta-feira, João e Marta, bombeiros na corporação de Amarante há 12 anos, ajudaram à realização de um parto, nas instalações do centro de saúde da cidade.
A corporação foi acionada para a situação de um parto pelas 11:50 daquele dia.
"Saímos com a equipa para o local e deparamo-nos com um parto iminente", contou João Ribeiro.
Auxiliados por uma enfermeira do centro de saúde, os dois bombeiros decidiram fazer o parto naquelas instalações.
Os dois elementos dos Bombeiros de Amarante solicitaram, entretanto, a ajuda da equipa da viatura de suporte imediato de vida (SIV), que chegou antes ainda do nascimento, que ocorreu às 12:06.
Hoje de madrugada, às 03:57, os bombeiros foram chamados para uma situação de parto iminente na localidade de Lufrei.
Os voluntários fizeram o transporte da parturiente, de ambulância, em direção ao hospital Padre Américo, em Penafiel, mas tiveram de parar na A4, porque o parto estava iminente.
A SIV e a VMER do Vale do Sousa foram ao encontro dos bombeiros.
Segundo o comandante da corporação de Amarante, o parto correu bem e mãe e filha estão bem de saúde.
Questionado sobre se a inexistência em Amarante de uma maternidade, encerrada há vários anos, potencia os partos nas ambulâncias, Rui Ribeiro desvalorizou a situação, frisando que os bombeiros conseguem transportar as parturientes para Penafiel, onde há todas as condições, de uma forma rápida.
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