“Devíamos ser crianças muito tempo. Talvez sempre. A idade da inocência é a mais feliz, mesmo quando achamos que pode não ser. Acreditamos mais, logo somos mais felizes. Sabemos menos, logo somos mais felizes. Eu defendo que os ignorantes são mais felizes”, começa por frisar.

Entretanto fala dos desafios com que teve de aprender a lidar ao longo da sua vida: “Em criança nunca me avisaram que um dia ia deixar de acreditar. Não se pode cortar assim, a meio, aquilo que pensamos do mundo. Nem me disseram isso, nem me explicaram que ia aparecer gente que me maltrataria, que iriam aparecer situações com as quais não conseguiria lidar, que ia ter contas para pagar, agenda para cumprir, ou que quando crescesse iria ter que construir uma máscara para enfrentar a idade adulta com a mesma verdade com que a imaginava em criança. Ainda assim, não me zanguei com a vida, nem tenho saudades de ser criança”

Cláudio ainda partilhou uma fotografia de infância. Leia o texto completo, aqui.