A Associação Pulmonale considerou hoje urgente implementar um programa de rastreio do cancro do pulmão nacional, acusando o Ministério da Saúde de ter "falta de vontade" em executar "projetos estruturantes".
O cancro do pulmão é o cancro que causa mais mortes na Europa. Em Portugal, e só em 2020, 5.415 portugueses foram diagnosticados com esta doença que matou, nesse mesmo ano, 4.797 pessoas. Falámos com Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale - Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão.
Em 2020, cerca de 320 mil pessoas foram diagnosticadas com cancro do pulmão na União Europeia e mais de 257 morreram da doença. Um artigo de Isabel Magalhães, Presidente da Pulmonale.
A Associação Pulmonale vai apresentar à tutela um projeto-piloto de rastreio de base populacional ao cancro do pulmão, para reduzir a mortalidade da doença oncológica que mais mata em Portugal, avançou hoje à Lusa presidente da organização.
Mais de 70% dos portugueses faria um rastreio ao cancro do pulmão se tivesse essa oportunidade, uma medida preventiva com provas dadas noutros países que a associação Pulmonale quer ver implementada em Portugal a médio prazo.
A estimativa de que o hábito de fumar baixará 30% até 2025 em relação a 2010 é uma das mensagens da campanha nacional da Pulmonale, no âmbito do Dia Mundial Sem Tabaco, que será lançada a 31 de maio.
Isabel Maria Magalhães, presidente da Pulmonale - Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão, afirma que: “os jovens consideram que o tabagismo não os vai afetar num horizonte temporal alargado”.