Os países que representam os quatro maiores emissores de gases com efeito de estufa - China, EUA, Rússia e Índia - têm feito várias promessas para reverter a situação, mas os desafios que enfrentam provocam algum ceticismo à comunidade internacional.
A poucos dias da cimeira do clima de Glasgow, onde é esperado que os países anunciem cortes nas emissões de gases com efeito de estufa, apenas um, a Gâmbia, cumpre o acordo de Paris sobre redução de emissões.
Milhares de especialistas, ativistas e decisores políticos reúnem-se a partir de domingo em Glasgow na 26.ª cimeira da ONU sobre alterações climáticas (COP26), com o objetivo principal de travar o aquecimento do planeta.
Os países desenvolvidos só deverão conseguir mobilizar os 100 mil milhões de dólares (86 mil milhões de euros) acordados para apoiar os países em desenvolvimento no combate às alterações climáticas em 2023, segundo um relatório divulgado hoje.
As concentrações de gases com efeito de estufa, responsáveis pelo aquecimento global, atingiram níveis recorde no ano passado, alertaram hoje a Organização das Nações Unidas (ONU), seis dias antes da Cimeira do Clima (COP26).
A pandemia deu mais um ano aos países signatários do Acordo de Paris para pensarem no que estão dispostos a comprometer em nome do combate às alterações climáticas e Glasgow é onde tudo se jogará no início de novembro.
Representantes de quase todos os países do mundo reúnem-se em Glasgow, Reino Unido, entre 31 de outubro e 12 de novembro, para estabelecer compromissos de redução de emissões de gases com efeito de estufa.
Considerada como crucial para a luta contra as alterações climáticas, a 26.ª conferência das Nações Unidas sobre o clima que irá decorrer em Glasgow, Escócia, promete muito, como as anteriores 25 reuniões também prometeram, mas sem grandes resultados.
A chanceler cessante alemã, Angela Merkel, antecipou hoje que o cumprimento das metas da União Europeia para reduzir as emissões que causam o aquecimento global será "um trabalho muito difícil" nos próximos anos.
O Governo vai manter os apoios a veículos de baixas emissões, que abrange automóveis e motas, convencionais ou elétricos, e bicicletas, segundo a proposta de Orçamento do Estado entregue na segunda-feira.
A poluição do ar foi responsável por 1,1 milhões de mortes no continente africano em 2019, de acordo com um estudo de investigadores do Boston College e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), hoje publicado.
A associação ambientalista Zero alertou hoje para a “situação preocupante” da maioria dos aquíferos de Portugal continental, que apresentam níveis de poluição generalizada que ameaçam a água destinada ao consumo humano.
Os cruzeiros são uma importante fonte de poluição e degradação ambiental, devendo a indústria ser sujeita a um controlo global e a uma legislação eficaz, defende uma investigação internacional hoje divulgada.
A poluição atmosférica terá contribuído para quase seis milhões de nascimentos prematuros e quase três milhões de bebés com peso a menos no mundo em 2019, indica um estudo de duas universidades dos Estados Unidos.
A aviação em Portugal representou 7,1% do total das emissões de gases com efeitos de estufa do país, em 2018, revelou a hoje a associação Zero, com base numa ferramenta que mapeia o impacto climático de 1.300 aeroportos.
O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento defende que os países mais avançados devem mobilizar 100 mil milhões de dólares por ano em investimentos que permitam uma adaptação às alterações climáticas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçou os limites da poluição do ar, uma das maiores ameaças à saúde humana, que causa sete milhões de mortes prematuras anualmente, principalmente em países com menos recursos. Videográfico sobre os principais poluidores do ar.
O movimento ambientalista Fridays for Future convocou para hoje uma nova greve climática estudantil com agenda alargada a outros problemas sociais, com mais de 1.500 ações em vários pontos do mundo, incluindo protestos em 14 localidades portuguesas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) fixou hoje limites mais rígidos para os principais poluentes atmosféricos, entre os quais partículas transportadas pelo ar, responsáveis por sete milhões de mortes prematuras por ano, principalmente nos países pobres.
Os gases de refrigeração têm um potencial de aquecimento global 23 mil vezes maior do que o dióxido de carbono e ficam na atmosfera 50 mil anos, alertou hoje a investigadora Ana Pereiro, que salienta a importância da reciclagem.
A dimensão do buraco na camada de ozono no hemisfério sul ultrapassou o tamanho da Antártida, continente com cerca de 14 milhões de quilómetros quadrados, anunciou hoje o serviço europeu Copernicus, de monitorização da atmosfera.
A associação ambientalista Zero alertou hoje para o regresso da poluição associada aos navios de cruzeiro em Lisboa, que voltarão à cidade na segunda-feira, de acordo com um comunicado hoje divulgado.
A União Europeia (UE) deve passar a dedicar mais 1% anualmente do seu Produto Interno Bruto (PIB) a investimentos públicos 'verdes' para reduzir as emissões poluentes até 2030 e chegar à neutralidade carbónica, indica um estudo hoje divulgado.