A edição deste ano da Hora do Planeta, celebrada no formato digital devido à pandemia de covid-19, foi assinalada no sábado em 190 países e territórios, um novo máximo da iniciativa, revelou hoje a organização.
Os números são avançados pelos investigadores do IMBIE, um projeto científico que estuda os efeitos das alterações climáticas nas duas regiões do globo. Os dados obtidos por 11 dos satélites que as monitorizam não tranquilizam os cientistas.
A temperatura no planeta pode estabilizar nos valores de há três milhões a cinco milhões de anos, caso a humanidade consiga estancar as emissões de gases com efeito de estufa até 2030, diz a especialista Fátima Abrantes.
Manifestantes em várias em cidades pelo mundo saíram hoje à rua para exigir aos líderes políticos ações de combate às alterações climáticas, dias antes do início da cimeira do clima, que este ano se realiza em Madrid.
Dezenas de estudantes participaram hoje em Coimbra na greve climática, com uma ação de reflexão e debate, e entregaram um documento na Câmara da cidade pedindo que o município emita uma declaração de emergência.
Meia centena de líderes mundiais vão estar presentes na segunda-feira na abertura da Cimeira sobre Alterações Climáticas de Madrid, numa cerimónia presidida por Pedro Sánchez e António Guterres e onde Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, António Costa.
Mais de 60% dos portugueses inquiridos num questionário hoje divulgado considera que os recentes protestos de jovens pelo clima motivam ação política, tanto a nível nacional, como europeu, com 52% a manifestarem preocupação com as alterações climáticas.
A luta pela justiça climática juntou hoje em Lisboa milhares de ativistas, numa manifestação que acabou com a promessa de continuar o protesto em Madrid, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP25).
O parlamento aprovou hoje um voto de louvor à greve climática, apresentado pelo PS, e um voto de saudação, apresentado pelo PAN, aos alunos que participaram no protesto em Lisboa e noutras cidades portugueses e do mundo.
Milhares de ativistas, na maioria jovens, estão a protestar nas ruas de Lisboa para exigir medidas do governo que protejam o planeta, sublinhando que já se sabe quais são "as soluções, mas faltam as ações".
Milhares de jovens de mais de cem países fazem na sexta-feira uma nova greve estudantil, em protesto pela inação dos governos em relação às alterações climáticas.
O ministro do Ambiente e Transição Energética considera que a luta dos estudantes da greve climática pelo ambiente é "a mais justa", apontando Portugal como país exemplar no combate às alterações do clima.
Greta Thunberg, nascida na Suécia em 2003, conquistou já um lugar na história como ativista pelo clima, mobilizando milhares de pessoas em manifestações para exigir medidas aos governos e disseminando pelo mundo a greve dos estudantes.
A greve climática estudantil marcada para sexta-feira vai realizar-se em pelo menos 111 países, entre os quais Portugal, onde o número de localidades tem vindo a aumentar, ultrapassando já as três dezenas.
Pais e avós têm trabalhado nos bastidores das lutas estudantis pelo clima para que as reivindicações dos jovens se transformem em ações concretas e já são um movimento organizado: o “Parents for Future”.
As faltas dos alunos que participem na greve estudantil internacional em defesa do clima serão injustificadas, segundo os diretores escolares, que garantem que as escolas vão funcionar normalmente com a realização de aulas e testes.
O aquecimento global aumentou as desigualdades económicas desde a década de 60 do século XX, favorecendo os países mais frios, indica um estudo da Universidade de Stanford, Estados Unidos.
O seu comportamento tem efeitos sobre a qualidade do ar, água, alimentação e saúde. No Dia Mundial da Terra, saiba porque deve contribuir para combater as alterações climáticas. As informações são da Direção-geral da Saúde.
Rich Horner mergulhou nas águas de Nusa Penida, uma das ilhas da Indonésia. Chocado com a quantidade de lixo que encontrou, resolveu pegar na câmara e gravar o fundo do mar. As imagens, preocupantes, estão a tornar-se virais.