De acordo com um estudo recente, publicado na revista Bone Marrow Transplant, o transplante de células estaminais do sangue do cordão umbilical em doentes com leucemia mieloide aguda (LMA) contribuiu significativamente para a remissão da doença, atingindo resultados acima dos 90%.
A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é um cancro raro e agressivo do sangue e da medula óssea que interfere no desenvolvimento de células sanguíneas saudáveis. Este processo, ao impedir a produção normal de células sanguíneas, dá origem a sintomas como anemia, infeções, fadiga, hemorragias e febre. Hoje
Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) vão procurar encontrar “novas estratégias terapêuticas” para a leucemia mieloide aguda através da caracterização das células imunes e da eliminação das células que sobrevivem à quimioterapia, foi hoje anunciado.
O sangue do cordão umbilical tem apresentado resultados promissores no tratamento da leucemia em doentes com idade mais avançada, permitindo alargar o espetro de doentes com acesso à transplantação de células estaminais como opção de tratamento.
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia alertou hoje para a importância de, mesmo em tempos de pandemia, diagnosticar e tratar o mais cedo possível esta patologia, para que de os doentes tenham maior probabilidade de sobreviver.
Esta patologia, que tende a surgir entre os 50 e os 60 anos, é um cancro do sangue que se caracteriza pela proliferação de um grande número de células que derivam de uma única célula mãe doente. Saiba quais são as causas e os principais sintomas.
Um estudo publicado recentemente na revista Blood Advances revela que o sangue do cordão umbilical é uma fonte de células a considerar para a transplantação de doentes pediátricos com Leucemia Mieloide Aguda (LMA) de alto risco, estando associado a melhor esperança e qualidade de vida no período pós