O combate e adaptação às alterações climáticas exige um esforço mundial e transformações profundas nas sociedades, mas organizações ambientalistas ouvidas pela Lusa dizem ser possível e sem sacrifícios, e apontam caminhos.
A União Europeia (UE) apresenta-se na cimeira do clima da ONU, em Glasgow, com o que garante ser “o mais alto nível de ambição”, e a Lei do Clima, aprovada durante a presidência portuguesa do Conselho, para o mostrar.
Quase 30 mil participantes vão estar presentes na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), em Glasgow, entre líderes mundiais, técnicos negociadores, empresas e cidadãos para 12 dias de negociações e alguns nomes destacam-se, alguns pela ausência.
Os países que representam os quatro maiores emissores de gases com efeito de estufa - China, EUA, Rússia e Índia - têm feito várias promessas para reverter a situação, mas os desafios que enfrentam provocam algum ceticismo à comunidade internacional.
A capital do Irão, Teerão, enfrenta a sua pior seca em meia século com uma diminuição de 97% da chuva, afirmou hoje o diretor adjunto para a água e energia hidroelétrica da empresa regional de água.
A poucos dias da cimeira do clima de Glasgow, onde é esperado que os países anunciem cortes nas emissões de gases com efeito de estufa, apenas um, a Gâmbia, cumpre o acordo de Paris sobre redução de emissões.
Milhares de especialistas, ativistas e decisores políticos reúnem-se a partir de domingo em Glasgow na 26.ª cimeira da ONU sobre alterações climáticas (COP26), com o objetivo principal de travar o aquecimento do planeta.
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, alertou hoje para as alterações climáticas, que são um "fator de aceleração de conflitos" com possível impacto na "segurança coletiva".
Os países desenvolvidos só deverão conseguir mobilizar os 100 mil milhões de dólares (86 mil milhões de euros) acordados para apoiar os países em desenvolvimento no combate às alterações climáticas em 2023, segundo um relatório divulgado hoje.
A pandemia deu mais um ano aos países signatários do Acordo de Paris para pensarem no que estão dispostos a comprometer em nome do combate às alterações climáticas e Glasgow é onde tudo se jogará no início de novembro.
Representantes de quase todos os países do mundo reúnem-se em Glasgow, Reino Unido, entre 31 de outubro e 12 de novembro, para estabelecer compromissos de redução de emissões de gases com efeito de estufa.
Considerada como crucial para a luta contra as alterações climáticas, a 26.ª conferência das Nações Unidas sobre o clima que irá decorrer em Glasgow, Escócia, promete muito, como as anteriores 25 reuniões também prometeram, mas sem grandes resultados.
O ministro do Ambiente e Ação Climática admitiu estar pouco otimista quanto à próxima cimeira do clima da ONU, notando que alguns dos países mais significativos ainda não se comprometeram com objetivos mais ambiciosos de combate às alterações climáticas.
Várias dezenas de jovens do coletivo "Greve Climática Estudantil" concentraram-se hoje à porta da escola António Arroio, em Lisboa, tendo-se juntado depois a jovens em outras duas escolas para se manifestarem face à urgência da justiça climática.
A Rede Europeia de Ação Climática (CAN Europe) apelou hoje para uma transição energética “rápida, justa e sustentável” em antecipação da 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas (COP26), defendendo energias 100% renováveis até 2040.
Cerca de um milhar de pessoas manifestaram-se ontem em Lisboa em defesa da ciclovia da Almirante Reis e de "uma cidade segura para todas as pessoas", numa ação que terminou junto aos Paços do Concelho.
Duas centenas de pessoas nuas e pintadas de branco caminharam por um terreno árido próximo do Mar Morto, no Médio Oriente, como parte do último projeto fotográfico do artista americano Spencer Tunick.
Os portugueses dizem-se muito preocupados com os problemas ambientais, mas consideram a falta de apoio do Governo e o preço dos produtos as principais barreiras para adotar um estilo de vida mais sustentável, segundo um estudo hoje divulgado.
A pobreza extrema no mundo é a principal preocupação dos portugueses, mas entre os 10 problemas globais que mais preocupam, oito estão relacionados com questões ambientais, segundo o relatório ‘Healthy & Sustainable Living’, hoje divulgado.
Um inquérito europeu divulgado hoje revela que 87% dos portugueses inquiridos acreditam que se deve consumir alimentos mais amigos do planeta, mas 79% consideram que as opções sustentáveis são demasiado caras.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que as alterações climáticas são "a maior ameaça à saúde da Humanidade", apelando aos governos para saírem da pandemia de uma forma "saudável e verde".
O primeiro-ministro afirmou hoje que a Europa deve assumir os oceanos como grande causa e missão global, da mesma forma que outros deram prioridade à Lua ou a Marte.