A região do Mediterrâneo, que enfrenta atualmente incêndios sem precedentes na Grécia e na Turquia, terá ondas de calor, secas e fogos florestais ainda piores com as alterações climáticas, segundo a versão preliminar de um relatório da ONU.
De acordo com um estudo norte-americano, os períodos de seca e as ondas de calor serão responsáveis por uma redução de 40% do cultivo de cevada, um dos principais ingredientes desta bebida, nas próximas décadas, afetando globalmente a produção cervejeira.
A Amazónia brasileira registou 4.977 incêndios em julho, uma queda de 26,8% face ao mesmo período de 2020 (6.803), após dois meses de aumento, informou hoje o Governo brasileiro.
A Grécia está a ser atingida pela "pior vaga de calor" desde há mais de 30 anos, alertou hoje o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, que apelou para que a população limite o consumo de energia elétrica.
A Grécia enfrenta uma onda de calor que os especialistas temem poder vir a ser a pior dos últimos 35 anos com temperaturas que vão atingir os 45 graus durante vários dias, segundo as últimas previsões.
A humanidade esgota, na quinta-feira, os recursos que a terra tinha disponíveis para este ano, mas se reduzir em 50% a pegada de carbono poderá adiar este crédito ambiental até ao início de novembro, segundo a associação ambientalista Zero.
Uma coligação de cientistas norte-americanos concluiu que os desastres relacionados com o clima aumentaram desde 2019, devido a temperaturas recordes e elevadas concentrações atmosféricas de gases com efeito de estufa.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres disse hoje que as alterações climáticas e os conflitos são causa e consequência de pobreza e da desigualdade de rendimentos e preços da alimentação.
As emissões mundial de dióxido de carbono (CO2), principal causa do aquecimento global, devem atingir níveis sem precedentes até 2023 tendo em conta a falta de investimento em energias renováveis nos planos de recuperação pós-covid.
A adega Alentejana Howard's Folly apresentou ao mercado nacional o Freshco?, um vinho tinto de vinhas velhas que se bebe fresco. O néctar traz associada uma mensagem de alerta para a questão do aquecimento global. A imagem que consta no rótulo foi captada sobre os glaciares derretidos da Gronelândia
Apenas 25 grandes cidades produzem mais de metade das emissões urbanas de gases com efeito de estufa, segundo uma investigação divulgada que estudou 167 cidades.
O desflorestamento da Amazónia no Brasil no primeiro semestre do ano atingiu 3.609 quilómetros quadrados, uma subida de 17,1% face ao mesmo período do ano passado, informou hoje o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Pandemias e alterações climáticas estão e estarão inextricavelmente ligadas, defende o cientista climático norte-americano Alexander More, que afirma que o efeito das mudanças no clima sobre o comportamento animal expõe os humanos a novos riscos.
A América do Norte viveu este ano o mês de junho mais quente, marcado por recordes excecionais no Canadá, anunciou o Serviço Europeu de Mudanças Climáticas Copérnico (C3S), que vê estes dados como uma prova do aquecimento global.
A Nova Zelândia teve o mês de junho mais quente desde que há registo, com dois graus acima da média, embora esteja em pleno inverno austral, um fenómeno que os cientistas do país atribuíram às alterações climáticas.
As aves migradoras dispersam sementes principalmente na direção contrária ao que seria necessário para ajudar as plantas a escapar às alterações climáticas, concluiu um estudo hoje publicado na revista Nature.
A subida do nível do mar, as inundações e a intensificação das ondas de calor estão a ameaçar as cidades costeiras de todo mundo, segundo o relatório provisório do Painel Intergovernamental de Especialistas sobre a Evolução do Clima.
Um esboço de relatório do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC), órgão consultivo da ONU sobre clima, oferece a visão mais aprofundada até ao momento de como o planeta em aquecimento afetará a saúde, riqueza e o bem-estar da humanidade.
As crianças nascidas em 2021 poderão vir a enfrentar consequências cataclísmicas provocadas pelo aquecimento global quando tiverem 30 anos, ou mesmo antes, caso a humanidade não adote medidas urgentes para combater as alterações climáticas, alertam peritos da ONU.
O ministro da Educação defendeu hoje a importância da educação climática nas escolas, sublinhando que os alunos são capazes de estimular as famílias e comunidades a aderir ao movimento de uma vida mais sustentável.
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse hoje que a luta contra as alterações climáticas é uma questão de "justiça intergeracional", a "herança" das gerações atuais para as gerações futuras.
Junto a São Teotónio, Odemira, há um miradouro de onde se veem quilómetros de estufas agrícolas para os lados de Vale de Figueira e Carvalhal, e que, segundo vários avisos, podem ficar sem água em poucos anos.
Quanto mais a ação humana domina o planeta, mais as outras espécies estão em risco, indicam os números da biodiversidade, cujas ameaças se manifestam em Portugal na flora e em espécies de aves e peixes de água doce.
A temperatura no Ártico está a aumentar três vezes mais depressa que no resto do planeta e a tendência irá manter-se, de acordo com um relatório científico divulgado hoje.