Um estudo publicado na internet destaca que 66 clínicas deixaram de realizar procedimentos de aborto nos Estados Unidos. Esta mudança iniciou quando o Supremo Tribunal decidiu deixar de garantir o direito das mulheres à interrupção voluntária da gravidez.
Mais de três centenas de mulheres e algumas dezenas de homens marcharam quinta-feira em Caracas exigindo uma modificação da lei atual para despenalizar o aborto, uma iniciativa da organização não-governamental Tinta Violeta (OTV).
Pelos menos 43 clínicas dos Estados Unidos deixaram de realizar abortos desde que o Supremo Tribunal decidiu anular o direito federal à interrupção da gravidez, segundo um relatório publicado pelo Instituto Guttmacher.
Juízes norte-americanos bloquearam temporariamente, esta quarta-feira, a proibição ao aborto que deveria entrar esta semana em vigor nos estados do Wyoming e do Dakota do Norte, argumentando que a medida viola as leis estaduais.
Centenas de pessoas desfilaram este sábado pelas ruas de Washington e concentraram-se frente à Casa Branca em protesto contra a decisão do Supremo Tribunal dos EUA de eliminar a proteção legal do aborto, em vigor desde há 50 anos.
O aborto é agora totalmente ilegal em nove estados norte-americanos e há lutas judiciais em vários estados para proibir o procedimento médico, duas semanas após a decisão do Supremo Tribunal de revogar este direito.
O Mississipi tornou-se o sétimo estado dos Estados Unidos a proibir o aborto após o Supremo Tribunal anular, a 24 de junho, a decisão de 1973 que respaldava a interrupção da gravidez a nível federal.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, vai hoje anunciar uma ordem executiva para proteger o acesso ao aborto, duas semanas após a anulação, nos Estados Unidos, do direito à interrupção da gravidez.
O Parlamento Europeu (PE) apelou hoje à inclusão do aborto nos direitos fundamentais da União Europeia (UE), em resposta aos "crescentes ataques às mulheres", nomeadamente com a anulação, nos Estados Unidos, do direito à interrupção da gravidez.
O aborto foi já proibido ou restringido severamente em 21 estados norte-americanos, após o Supremo Tribunal ter revogado o direito constitucional a este procedimento médico, decisão que abriu 'batalhas' judiciais em todo o país.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse hoje que a decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos de acabar com o direito ao aborto é "desestabilizadora", pelo que apoia uma mudança das regras do Senado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou hoje a decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos sobre o aborto "um retrocesso", alegando que as mulheres devem ter o direito de escolher sobre o seu corpo e a sua saúde.
A rede social Instagram está a esconder publicações que mencionam o aborto, e a exigir, em alguns casos, a confirmação pelos utilizadores de que são adultos antes de permitir a visualização.
Milhares de pessoas saíram às ruas em dezenas de cidades dos Estados Unidos para protestar contra a decisão de sexta-feira do Supremo Tribunal que eliminou a proteção federal do direito ao aborto, prática que já é ilegal em nove estados.
Quatro estados norte-americanos já proibiram na sexta-feira o aborto na maioria dos casos, no mesmo dia em que a supermaioria conservadora no Supremo Tribunal norte-americano reverteu o direito constitucional ao aborto.
O Vaticano considerou esta sexta-feira que a decisão do Supremo dos EUA que elimina o direito ao aborto é uma questão que "interpela o mundo inteiro" e que é necessário reabrir um debate sobre a proteção da vida em sociedade.
O Supremo Tribunal dos EUA anulou hoje a proteção do direito ao aborto em vigor no país desde 1973, numa decisão classificada como histórica que permitirá a cada Estado decidir se mantém ou proíbe tal direito.
A presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, classificou hoje como "um insulto e uma bofetada" para as mulheres a decisão do Supremo Tribunal de Justiça norte-americano de revogar a proteção do direito ao aborto.
O governador do estado norte-americano do Oklahoma, o republicano Kevin Stitt, assinou uma lei que proíbe o aborto a partir do momento da fertilização.
As mulheres que abortarem no estado do Luisiana, Estados Unidos, não vão ser acusadas de homicídio, depois de ter sido retirada, na quinta-feira, uma proposta que pedia essa penalização.
O BE considerou hoje que a “lei de origem” sobre os incentivos aos médicos de família é “patriarcal e bafienta”, defendendo a alteração daquela lei para alargar o grupo de beneficiários das consultas de saúde sexual e reprodutiva.
A ministra da Saúde insistiu hoje que não estava em causa o direito das mulheres no caso dos indicadores de avaliação das Unidades de Saúde Familiar que incluíam o aborto e disse que o grupo técnico recuou na proposta para responder ao “sentir social”.
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) defendeu hoje que a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e as infeções sexualmente transmissíveis nas mulheres devem ser retirados dos indicadores de avaliação de desempenho dos profissionais.
Mais da metade das mulheres norte-americanas dos 18 aos 29 anos afirmam que fariam um aborto se tivessem uma gravidez indesejada ou não planeada, mesmo que fosse ilegal, revela uma sondagem divulgada hoje.