«Sou ciumenta», assume, sem qualquer problema Teresa Salgado, assistente administrativa. Berit Brogaard, investigadora e autora do livro «The Mysteries of Love», à semelhança de Fernando Magalhães, psicólogo clínico no Centro Clínico e Educacional da Boavista, é frequentemente confrontada com a questão. «Em determinado momento da nossa vida, todos nós já os sentimos», sublinha mesmo a professora universitária.
«O ciúme consiste em emoções negativas, como a ansiedade e a raiva, em que imaginamos o nosso parceiro a encontrar alguém mais interessante, rejeitando-nos», descreve também o especialista português. «Esta é uma resposta irracional e automática face à ameaça, uma forma de proteção», elucida Fernando Magalhães, que deixa uma recomendação.
«Respire fundo e deixe vir à mente todos os pensamentos negativos», sugere o psicólogo clínico. «Ao relaxar, vai notar que o que pensa são apenas suposições. Distinga a preocupação improdutiva da produtiva. Tentar imaginar o que o outro pensa é mau para a relação, mas planear um fim de semana a dois será produtivo para ambos», acrescenta ainda.
«A incerteza faz parte da vida e da relação. Procure viver o momento, tendo comportamentos que favoreçam uma boa relação, para perceber se o que sente é baseado em experiências negativas anteriores», aconselha ainda o especialista. Sabe até que ponto é ciumento? Faça já este teste!
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