Com a ajuda de duas especialistas, o jornal traçou cinco cenários hipotéticos que lhe podem acontecer no dia da Consoada e pensou nas respostas perfeitas que deve decorar e ter na ponta da língua para dizer aos seus familiares.
Caso 1: “Há quanto estás solteiro/A? Bem não desesperes. Vais ver como depressa conheces alguém e refazes a tua vida.”
Por vezes é complicado sermos simpáticos/as ao mesmo tempo que tentamos colocar um travão nas perguntas impertinentes feita por familiares. Para a psicóloga Eva Hidalgo, o truque passa por uma pitada de humor e diversão, evitando dramas familiares. “Há quanto tempo estou solteiro/a? Bem desde que deixei de ter alguém ao meu lado”.
A sinceridade, combinada com humor, é outra das hipóteses a que pode sempre recorrer nesta situação. “Adoro a vida que tenho e não tenho necessidade de encontrar alguém. Mas assim que mudar de ideias, serás o primeiro a saber”, é um dos exemplos dados por Carmen Terrasa.
Caso 2: “Não me digas que te voltaste a separar? Daqui a bocado ficas para tio/a”.
“O que é que queres dizer com isso? Sinto-me mal com esse comentário e agradecia-te que se me queres dizer alguma coisa, o digas de outra forma”, é a resposta que pode dar à pessoa que lhe colocou essa questão. Tanto Terrasa como Eva acreditam que em situações menos agradáveis o melhor remédio é ser sincero e dizer aquilo que sente, uma vez que ninguém tem o direito de o/a fazer sentir mal pelas escolhas conscientes que faz para a sua vida.
Caso 3: “Vens outra vez sozinho/a? O que é que se passa? Tens vergonha de nos apresentar a/o tua/teu namorada/o?”
Se está a deitar fumo pelas orelhas, respire fundo e diga: “Sim, vim outra vez sozinho/a uma vez que estou solteiro/a. Acho que o importante é partilhar este dia e passá-lo bem com toda a gente que está presente. Isso não te chega?” O truque é impor limites aos comentários inconvenientes e despropositados revela a psicóloga Eva Hidalgo.
Caso 4: “E se pedisses um/a namorado/a ao Pai Natal? Parece que para o teu lado a coisa está negra, não?”
Carmen Terrasa propõe uma resposta direta e inteligente: “A verdade é que as coisas não estão complicadas, porque isso de ter namorado/a não combina comigo. Prefiro os amigos/as coloridos/as”. Se não quer ser tão explícito/a sobre a sua vida intima, Hidalgo refere que pode sempre optar por uma resposta mais cáustica/o: “Não sei se para o meu lado as coisas estão negras ou não. O que eu sei é que gosto de mim o suficiente e não estou assim tão desesperada/o para me agarrar à primeira pessoa que me apareça à frente.”
Caso 5: “Dás-me cá uma inveja. Fazes o que queres, não tens horários e tens todo o tempo para ti. Mas ninguém tem 30 anos para sempre. Este ano fizeste 38, não foi?”
Entrar no jogo e utilizar os argumentos dados pelo familiar na resposta que lhe vai dar a seguir é a estratégia apresentada por Carmen Terraza e que pode resultar em algo do género: “Sim estou encantado/a com a minha idade. Eu e os meus amigos estamos a organizar uma viagem especial para celebrar o meu aniversário.”
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