Na passada semana, Manuel Luís Goucha foi um dos convidados de Ana Galvão para uma conversa onde foram abordados os mais diversos assuntos. Refletindo sobre a sua extensa carreira como apresentador de televisão, o entrevistado reconheceu a forma como foi mudando ao longo dos anos.

"Quando as pessoas me diziam isso [que tinha mudado], eu achava que tinha sido sempre assim. Mas como eu sou um peça de museu, vou à RTP Memória e estou lá, e que percebo que não era assim. Mas ainda bem que mudei! Mudei como pessoa e mudei como profissional. Acho que as pessoas têm de mudar, mudei de opiniões", fez saber.

Entretanto, reconheceu o papel que a antiga parceira de televisão teve neste processo: "Acho que a parceria com a Cristina Ferreira foi fundamental. Se há coisa que eu aprendi com a Cristina foi a desconstruir-me. (...) Hoje, levo a sério a minha profissão, mas não me levo a sério a ponto de não brincar e de não gozar comigo próprio", garante.

Ainda sobre a amiga, acrescentou: "Falamos muita vez. Quando não falamos por telefone, enviamos mensagem. Não vale a pena acreditar nas guerras que certa imprensa procura alimentar. Claro que a Cristina é das pessoas mais importantes da minha vida. Trabalhei com a Cristina 14 anos. Vivi mais tempo durante 14 anos com a Cristina do que com o meu companheiro de vida".

Questionado ainda se estava preocupado com a situação da TVI, Manuel foi muito claro. "Não. Eu só estou preocupado em fazer bem o meu trabalho. Eu não sou um funcionário de estação alguma. Sou um prestador de serviços que tem um contrato para prestar um serviço até 31 de dezembro de 2022. Parecendo que não, isto dá uma grande tranquilidade. Depois tenho a tranquilidade de saber que sou um belíssimo apresentador de televisão. É para isso que trabalho diariamente".

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