Ultimamente o mundo parece mais louco do que nunca. Ou são ataques terroristas dia sim dia não, ou é a impotência de conseguir ajudar tantos refugiados ou é a nossa destruição da mãe natureza ou é a mãe natureza a destruir o que tanto prezamos...
A vida tem tanto para nos dar, mas pede também muito em troca; humildade, consciência, coragem, poder pessoal, compromisso, rendição, sabedoria, amor incondicional.
Não é fácil abrir mão da nossa ilusão. Dentro dela tudo é perfeito ao contrário do mundo lá fora que, por vezes, parece violento demais para o que possamos suportar.
Somos feitos de dualidade. Constantemente confrontados com ambos aspectos da dualidade, o nosso trabalho é observar e escolher qual parte da dualidade queremos alimentar e dar energia.
Por exemplo a falta de dinheiro para comprar bons presentes convida-nos à criatividade, é uma proposta desafiante de valorizarmos algo que antes tomávamos por garantido ou que nunca valorizámos de todo, pede-nos que façamos chegar ao outro o amor que lhe temos de outras maneiras criativas.
Se queremos entender o momento, analisemos então porque um homem como Trump, que mostrou durante tanto tempo sinais de alarme do que não queremos que se repita na história, ganha?
Até reconhecermos que já somos a luz, o tão doloroso e desconfortável vazio leva-nos a uma busca constante pelo preenchimento do mesmo precisamente porque “sabemos” que é possível preenchê-lo.
Vivermos a favor do nosso equilíbrio interno, independentemente se o exterior valida ou não implicava aprender a fluir e fluir era uma palavra que não conhecíamos.
A busca do equilíbrio entre a nossa vida social e o o nosso lado espiritual, entre o mundo interior e o mundo exterior, é um desafio a que todos nós estamos sujeitos.
Quem somos nós, o que estamos cá a fazer, qual o propósito da vida, o que está para além da morte, são perguntas que desde sempre nos fascinaram e que mais cedo ou mais tarde nas nossas vidas, despertam-nos da hipnótica rotina, levantando questões que nem sempre têm resposta fácil.
Num tempo em que cada vez mais se fala em energia, já não faz muito sentido falar do papel da mulher na família, como mãe, como matriarca ou sequer do seu papel na sociedade, seja dentro do casamento seja no seu papel activo como contribuinte e participante da sociedade numa qualquer empresa.