A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considera a proposta de organização das urgências de Obstetrícia e Ginecologia desatualizada e defende que, pelas especificidades, estes serviços não podem funcionar em rede.
O Sindicato Independente dos Médicos apelou este sábado ao Hospital Beatriz Ângelo (HBA), em Loures, para avisar "pelo menos" o INEM para não reencaminhar para ali doentes, porque os médicos já estão incapazes de responder à situação vivida nas urgências.
A presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF) defendeu hoje que as farmácias podem ser uma “primeira porta de entrada” no Serviço Nacional de Saúde, fazendo uma avaliação prévia das situações, o que reduziria a pressão sobre o SNS.
A Rede Nacional de Serviços de Urgência de Psiquiatria da infância e adolescência está organizada em urgências regionais, sendo que o Hospital D. Estefânia atenderá, além de Lisboa e Vale do Tejo, a população do Alentejo e do Algarve.
O regime remuneratório do trabalho suplementar realizado por médicos nas urgências, criado para estabilizar as equipas nesses serviços, foi prorrogado até final de fevereiro, indica uma circular a que a agência Lusa teve acesso.
O médico Luís Campos da Federação Europeia de Medicina Interna defende que os doentes menos urgentes, com amigdalites, lombalgias ou infeções urinárias, que recebam a pulseira “verde” ou “azul”, deviam ser atendidos no hospital, mas fora das urgências.
O Governo vai criar equipas próprias dedicadas às urgências “pelo menos” nos hospitais de maior dimensão, disse hoje o ministro da Saúde, apontando esta como uma das “soluções” para colmatar as dificuldades estruturais nestes serviços.
Os episódios de urgência hospitalar diminuíram 11,4% na primeira semana do ano, comparando com a semana anterior, enquanto as consultas médicas nos cuidados de saúde primários aumentaram 45,6%, segundo dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde.
O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) defendeu hoje que o fecho rotativo das urgências de ginecologia e obstetrícia, que continuará no primeiro trimestre, “não é solução” e vai transformar-se numa operação “provisoriamente definitiva”.
O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) pediu hoje a audição do ministro da Saúde no parlamento, “com caráter de urgência”, para esclarecer eventuais encerramentos de maternidades e os “graves problemas” nas urgências.
O médico Diogo Ayres de Campos considerou hoje que o fecho rotativo das urgências de obstetrícia e ginecologia "não é uma solução civilizada para um país europeu”, porque quebra a ligação entre os hospitais e as grávidas.
O tempo médio de espera para doentes urgentes nas urgências do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, era de quase 13 horas às 14:45 de hoje, indicava o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O ministro da Saúde admitiu hoje alargar o modelo de rotatividade das urgências de ginecologia e obstetrícia aos serviços de urgência geral, mas ressalvou que, antes de qualquer decisão política, tem que haver um estudo técnico que fundamente essa medida.
O sistema de comunicações do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) já está a funcionar em pleno, depois da quebra que acionou ontem o plano de contingência, divulgou ainda ontem o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
O presidente cessante da administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) advertiu hoje que as urgências hospitalares estão praticamente limitadas aos médicos internistas, uma sobrecarga de trabalho que torna a especialidade de Medicina Interna pouco atrativa.
O presidente cessante do Hospital Santa Maria admitiu hoje que as urgências precisam de "uma grande reforma", mas avisou que não haverá hospitais de fim de linha suficientes se continuarem a fechar todos os dias urgências na região de Lisboa.
O BE afirmou hoje que o Governo está a preparar "um enorme tapa buracos" para resolver as graves situações nas urgências do SNS, discordando de soluções que passem pelo encerramento de serviços, sejam momentâneos ou definitivos.
O PSD acusou hoje o Governo de "falta de planeamento e má gestão" e apelou a que o plano de reorganização das urgências seja apresentado com clareza e recorrendo a todos os meios no terreno, públicos e privados.
Os centros de saúde alargaram os horários, estão a atender nalguns casos o dobro dos doentes, mas esta situação está a ter pouco impacto na redução da procura das urgências hospitalares, segundo a Associação de Medicina Geral e Familiar.
O ministro da Saúde voltou hoje a admitir que “nem tudo está a funcionar como devia” nas urgências do Serviço Nacional e Saúde (SNS) e avança que apresentará “para a semana” um “plano de previsibilidade” com “respostas alternativas”.
O ministro da Saúde admitiu que poderá haver constrangimentos em algumas urgências hospitalares durante o período de Natal e fim do ano, mas assegurou que serão dadas alternativas às pessoas na rede do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Um total de 171 crianças, metade das quais com menos de três meses, foram hospitalizadas em Portugal devido a infeção com o vírus sincicial respiratório (RSV), anunciou o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).
O ministro da Saúde reafirmou que os elevados tempos de espera nos serviços de urgência dos hospitais são um "problema crónico", referindo que só poderá ser resolvido com recurso a "medidas integradas em todo o sistema".
O hospital de Almada reativou na tarde hoje o pedido de encaminhamento, para outros hospitais, de doentes não críticos fora da sua área de influência, a vigorar até às 08:00 de terça-feira, por sobrelotação das urgências.