Mais de 60% do território de Portugal continental estava no final de fevereiro em seca extrema e 29,3% em seca severa, de acordo com o índice do Instituto português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O Governo anunciou hoje que 95,5% do território está em seca severa ou extrema, de acordo com um despacho publicado em Diário da República, que permite a adoção de medidas de apoio.
As bacias do Barlavento, com 14,5%, e do Lima, com 19,2%, mantinham-se no final de fevereiro com a menor quantidade de água armazenada em Portugal continental, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).
Mais de 90% do território estava a 15 de fevereiro em seca severa ou extrema, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que indica um novo agravamento da situação de seca meteorológica no país.
Os ministros da Agricultura de Portugal e Espanha apresentam hoje à Comissão Europeia um conjunto de medidas para "minimizar" os efeitos da seca na Península Ibérica, esperando "sensibilidade" de Bruxelas para os problemas que o setor agrícola enfrenta.
A Comissão Europeia indicou hoje que está em contacto com as autoridades nacionais e regionais portuguesas para analisar possíveis apoios, no quadro da Política Agrícola Comum (PAC), para fazer face à seca, que admite ser uma “catástrofe”.
As medidas de restrição impostas no início do mês ao uso de seis barragens para produção de eletricidade e para rega agrícola, devido à seca em Portugal continental, “estão a revelar-se eficazes”, afirmou hoje o ministro do Ambiente.
A falta de água está a gerar preocupação no setor agrícola no Algarve, mas enquanto os ambientalistas exigem limitações ao regadio, sobretudo de abacates, autoridades e produtores apelam à diversificação de reservas e a uma maior eficiência nos consumos.
A falta de precipitação durante o outono e inverno de 2021 e a escassez de água nos solos levaram a que Marrocos enfrente a pior seca das últimas três décadas, uma situação "muito grave" para os agricultores que, segundo peritos, arriscam perdas avultadas decorrentes da escassez de produção de cerea
A falta de chuva no Algarve é um “problema transversal” à agricultura na região e está já a afetar as culturas de sequeiro tradicionais, como a amêndoa ou a alfarroba, advertiu o diretor regional de Agricultura.
Os produtores de leite vivem um "momento muito difícil", com "prejuízos incomportáveis", face ao aumento dos custos de produção, situação que pode ainda ser agravada pela seca, apontou a Fenalac, pedindo apoios para o setor.
A falta de água está a gerar preocupação no setor agrícola no Algarve, mas enquanto os ambientalistas exigem limitações ao regadio, sobretudo de abacates, autoridades e produtores apelam à diversificação de reservas e a uma maior eficiência nos consumos.
Os anos mais quentes desde 1931 aconteceram desde 2000, segundo os dados recolhidos pelo Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), que indicam que em 11 dos últimos 22 anos, a precipitação foi abaixo da média.
O presidente da Comissão Vitivinícola da Região (CVR) do Dão disse hoje à agência Lusa que a falta de chuva pode condicionar a produção para este ano e que só chuva intensa em março poderá mudar as previsões.
O investigador Francisco Cordovil avisou hoje que a seca é “um problema gravíssimo” que vai continuar “nos próximos anos” e defendeu que é preciso adaptar a agricultura e a floresta a este “contexto muito difícil”.
A concessão de ajudas a fundo perdido para construção de charcas ou aquisição de depósitos de água são algumas das medidas que os municípios do Baixo Alentejo vão apresentar ao governo para mitigar os efeitos da seca.
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) considerou hoje que o país está aflito com a seca, porque toma “sempre” medidas “em cima do joelho” e, por isso, “nunca são suficientes”.
A falta de chuva e as temperaturas amenas estão a deixar preocupados os produtores de vinho do Alentejo, que anseiam por mais água em março e abril, afirmou hoje o presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) considerou hoje que o Alentejo estaria numa “situação complexa” sem o Alqueva, defendendo que o projeto devia ser replicado noutras regiões para minimizar efeitos da seca.
Treze milhões de pessoas estão a passar fome na Etiópia, Quénia e Somália na sequência da seca no Corno de África, a pior desde 1981, alertou hoje o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU.
Agricultores e produtores do barlavento algarvio reclamam medidas urgentes para combater a falta de água para as culturas de regadio, prevendo "grandes complicações" para a próxima campanha agrícola, devido à seca extrema e falta de água nas barragens.
O diretor regional de Agricultura do Algarve estimou hoje em cerca de sete milhões de metros cúbicos o volume de água que se perde anualmente nos canais de rega, entre as barragens e os beneficiários no barlavento (oeste) algarvio.
A seca atingiu toda a região Norte, que subiu agora para um nível moderado, e há locais em Bragança que apresentam seca severa, disse hoje à Lusa fonte do IPMA, acrescentando que não há previsões de chuva para fevereiro.