A Justiça francesa autuou, esta quinta-feira, a líder mundial do setor lácteo, Lactalis, no caso do leite infantil contaminado por salmonela que levou à retirada em massa de produtos em França e noutros países europeus, mas também na Colômbia, em 2017.
A empresa suíça Barry Callebaut, gigante global no segmento de cacau e chocolates, anunciou esta quinta-feira (30) que especialistas detetaram a presença de salmonela nas sua fábrica em Wieze, na Bélgica, onde a produção foi interrompida.
Cerca de 150 casos de salmonela foram detetados em nove países europeus, informaram duas agências europeias, que responsabilizaram "uma fábrica belga", dias depois do encerramento de uma linha de produção do chocolate Kinder (Ferrero) na Bélgica.
O fabricante de chocolates Ferrero anunciou que vai retirar temporariamente do mercado português, “como medida de precaução”, alguns produtos Kinder fabricados na Bélgica, após terem sido detetados no norte da Europa alguns casos de salmonela.
Dezenas de casos de salmonelose foram detetados na Europa. As suspeitas do foco de contaminação convergem para os produtos de chocolate Kinder fabricados na Bélgica, o que levou à sua retirada dos mercados por parte do fabricante Ferrero.
Vários produtos de chocolate da marca Kinder fabricados na Bélgica foram retirados do mercado francês por suspeitas de que possam ter sido o motivo de 21 casos de salmonela identificados no país, oito dos quais exigiram internamento.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) estimou hoje um risco "elevado" para aumento da propagação do SARS-CoV-2, que provoca a COVID-19, nas zonas da Europa afetadas por cheias, como Bélgica, Alemanha, Luxemburgo e Países Baixos.
O Reino Unido devolveu mais de mil toneladas de carne de frango que tinha importado do Brasil por conter salmonelas, mas os produtores decidiram revender o produto no país de origem.