O vírus Monkeypox é do género Ortopoxvírus e a doença é transmissível através de contacto com animais ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados. A doença é rara e, habitualmente, não se dissemina facilmente entre os seres humanos. Os indivíduos que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Perante sintomas suspeitos, o indivíduo deverá abster-se de contactos físicos diretos. A abordagem clínica não requer tratamento específico, sendo a doença habitualmente autolimitada em semanas.
Apesar da multiplicação de casos de infeção por vírus Monkeypox, ainda é "um pouco cedo" para falar de uma epidemia, embora seja preciso permanecer vigilantes, segundo o epidemiologista Antoine Flahault, diretor do Instituto de Saúde Global da Faculdade de Medicina da Universidade de Genebra.
Mais dez casos do vírus Monkeypox foram confirmados em Portugal, totalizando agora 49, a maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Os Estados Unidos planejam distribuir vacinas contra o vírus Monkeypox e tratamentos médicos para os contactos próximos de pessoas infetadas, no momento em que o país registra cinco casos confirmados ou prováveis, anunciaram em conferência de imprensa funcionários do Centros para o Controlo e Preven
A transmissão do vírus Monkeypox pode ser interrompida na Europa, afirmou hoje a afirmou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS), que regista menos de 200 casos confirmados e suspeitos em países não endémicos.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) recomendou hoje aos países que atualizem os meios de rastreio e diagnóstico para o vírus Monkeypox, quando já existem 85 casos em oito Estados-membros da União Europeia (UE).
O número de casos confirmados de Monkeypox subiu para 37 e estão distribuídos pelas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Norte e Algarve, anunciou hoje a DGS, adiantando que os doentes estão "estáveis e em ambulatório".
A ONU advertiu hoje que alguns comentários e informações sobre o surto de infeções com o vírus "Monkeypox", um parente do vírus que causa a varíola, usam linguagem e imagens que "reforçam estereótipos racistas e homofóbicos".
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou hoje esperar que os casos de varíola dos macacos continuem a aparecer, uma doença que foi detetada nos últimos dez dias em 12 países.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou esta sexta-feira que há cerca de 80 casos confirmados de infeção pelo vírus Monkeypox em 11 países, afirmando que estes surtos são atípicos porque estão a ocorrer em países não endémicos.
Mais nove casos de infeção pelo vírus Monkeypox foram confirmados em Portugal, totalizando 23, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS), que aguarda resultados relativamente a outras amostras.
O secretário de Estado Adjunto da Saúde afirmou hoje, no Porto, que o vírus Monkeypox é "uma doença de comportamentos de risco" e não de "grupos de risco", e que os casos confirmados em Portugal "estão todos estáveis".