Uma mulher libanesa assaltou um banco em Beirute esta quarta-feira e aparentemente escapou com milhares de dólares que disse que serviriam para financiar o tratamento hospitalar da sua irmã doente.
O Líbano decidiu hoje estender o confinamento por mais duas semanas, inicialmente decretado até 25 de janeiro, para interromper o aumento exponencial nos casos do novo coronavírus e aliviar hospitais saturados, num país que vive uma crise económica.
O Líbano vai entrar em confinamento "total" partir de sábado, e até ao final de novembro, para tentar lidar com a subida significativa de casos da doença covid-19 registada no país, anunciou hoje o Governo libanês em funções.
"E agora? Além desse desastre, a catástrofe do coronavírus?", lamenta Roxane Moukarzel. Ainda em estado de choque após a explosão que devastou bairros inteiros de Beirute em 4 de agosto, os libaneses regressaram ao confinamento esta sexta-feira (21) por causa do aumento de casos da COVID-19.
Primeiro veio o fumo branco, seguido por uma explosão laranja e, pouco depois, uma nuvem preta. Essas são as últimas imagens de Rony Mecattaf antes de acordar com apenas um olho e com Beirute destruída pela explosão.
Os hospitais de Beirute estão praticamente saturados com a chegada de pacientes de COVID-19, o que somado às consequências da explosão de 4 de agosto na capital leva o Líbano "à beira do abismo", afirmou o ex-ministro de Saúde Hamad Hassan, que renunciou ao cargo recentemente.
Um primeiro caso de infeção de covid-19 foi detetado no campo de refugiados palestinianos de Wavel no Líbano, anunciou a ONU, que está a realizar testes médicos às populações locais.