A Associação Nacional de Estudantes de Medicina congratulou-se hoje com o alargamento do número de vagas para formação de médicos especialistas em 2023, mas defendeu que tem de ser um aumento com a garantia de qualidade da formação pós-graduada.
Projetos de lei do PS e do BE para assegurar o acesso de estudantes de medicina a dados de saúde baixaram hoje a comissão parlamentar sem votação em plenário, apesar das reservas manifestadas pelos restantes partidos no debate.
As X Jornadas "Médico Ativo Paciente Ativo", evento que vai na sua 10ª edição anual, vai continuar a ser responsável por colocar os médicos e estudantes de medicina a praticar exercício físico.
A qualidade da formação médica poderá ser afetada por um projeto de portaria do Governo que prevê menos tempo, alteração de conteúdos e desvio de internos para combater a covid-19, alertou a Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM).
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, considerou hoje que o aumento do número de vagas nas faculdades de medicina, autorizado para o próximo ano letivo, vai conduzir à diminuição da qualidade da formação.
O Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP) manifestou "discórdia e estupefação" em relação ao despacho que determina que as faculdades de Medicina poderão aumentar o número de vagas no próximo ano letivo, sublinhando que foi "sistematicamente ignorado" pelo Governo.
O Governo vai estudar a hipótese de abrir os cursos de Medicina a estudantes internacionais e encarregou o grupo que trabalha o acesso ao ensino superior público de apresentar conclusões até ao início de maio de 2020.
Todos os anos, no dia 24 de dezembro, estudantes de Medicina de Lisboa visitam e convivem com doentes internados. São esperados mais de 600 voluntários em 22 hospitais do país. Crianças desenham e oferecem mais de 2.500 postais aos doentes.
A Associação Nacional de Estudantes de Medicina espera que o Governo não esteja a prever obrigar os médicos formados no SNS a permanecer no serviço público, ideia que entende como "incompreensível".
Um protocolo assinado hoje no Porto facilita o acesso de estudantes de Medicina a processos clínicos do Hospital São João, mas obriga-os a um “juramento de segredo” e cria barreiras informáticas a abusos e ilegalidades.