O Instituto Clínico Casalpalocco de Roma, um dos três centros totalmente dedicados aos pacientes covid da capital, reflete o momento que o país vive com o crescimento dos casos: "o hospital está cheio" embora "com casos menos graves" e com a maioria dos falecimentos a afetar a faixa dos 60 anos.
"O centro tem 120 camas disponíveis sendo 40 em unidades de terapia intensiva e no momento, como pode ser visto neste programa com o qual atualizamos os dados para o Ministério (da Saúde), temos 112 pacientes internados, 36 em terapia intensiva e 26 na sub-intensiva, e temos que deixar algumas camas livres porque sabemos que alguns podem piorar e ter que ir para a UCI", diz António Marchese, diretor do Instituto Clínico Casalpalocco.
"A percentagem de não vacinados neste centro é de 60 por cento e também existe uma percentagem elevada de quem recebeu apenas uma dose, os que foram inoculados com Pfizer ou Moderna apresentam sintomas mais brandos", acrescenta.
"A mortalidade em relação às ondas anteriores é mais ou menos, mas a gravidade é menor, isso com certeza. Além disso, a idade média caiu muito. É perto dos 60 anos, a média de idade dos falecidos", conclui.
Comentários