A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares defendeu hoje que a escola é “absolutamente essencial” na prevenção e combate à violência no namoro, referindo que este é um fenómeno sem género ou idade e transversal na sociedade.
Mais de metade dos participantes num estudo hoje divulgado sobre violência no namoro em contexto universitário disse já ter sido sujeito a pelo menos um ato violento, quase em igual proporção de homens e mulheres.
Todas as formas de violência no namoro, designadamente, a verbal, psicológica, física, sexual ou social, têm como objetivo magoar, humilhar, intimidar, controlar e assustar a vítima. Não são sinónimo de amor. Um artigo da psicóloga clínica Lina Raimundo.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) inicia hoje uma campanha de prevenção e sensibilização da violência no namoro, tendo registado no ano passado 1.105 crimes em todas as faixas etárias, 332 com idade até aos 24 anos.
Quase sete em cada dez jovens que participaram num estudo sobre violência no namoro acha legítimo o controlo ou a perseguição na relação e quase 60% admitiu já ter sido vítima de comportamentos violentos.
A atriz, cantora e compositora de 33 anos, que em maio do ano passado casou com a cantora Lan Lan, associou-se a uma nova campanha de sensibilização. "Não podemos mais aceitar que uma mulher seja morta a cada duas horas", alerta a artista.
O Observatório da Violência no Namoro (ObVN) recebeu em 2019 um total de 74 denuncias de situações de violência no namoro vividas diretamente ou testemunhadas por terceiros, o que corresponde a uma média mensal de cerca de 6,2 casos.
Um estudo nacional sobre violência no namoro em contexto universitário revelou que as agressões psicológicas são as mais frequentes, seguidas de atos de violência social, física e sexual.