O grupo farmacêutico suíço Roche anunciou esta terça-feira um novo teste para detetar as variantes do novo coronavírus, que será usado em pesquisas em laboratório.
A variante inglesa da COVID-19 não é apenas mais contagiosa, é 64% mais mortal que o coronavírus clássico, segundo um estudo publicado esta quarta-feira (10), que confirma as primeiras estimativas de janeiro.
A doença respiratória covid-19, causada por um novo coronavírus, detetado em dezembro de 2019 na China, foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma pandemia em 11 de março de 2020.
Doze casos da variante da África do Sul e 11 da variante de Manaus já foram detetados em Portugal, mas “está tudo perfeitamente controlado” e grande parte dos casos já teve alta, segundo o investigador João Paulo Gomes.
A variante britânica do SARS-CoV-2 estava, até há uma semana, presente em 29 países da União Europeia (UE) e Espaço Económico Europeu (EEE), num total de 10.700 casos, sendo agora responsável por mais de metade das infeções totais.
O diretor de serviço de infecciologia do Hospital de Santo António, no Porto, alertou hoje para o “perigo” que constituem as variantes já detetadas do novo coronavírus, considerando que “ainda é cedo” para abrandar as medidas de confinamento.
O diretor do Serviço de Patologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) defendeu hoje uma atualização do plano de testagem à covid-19 que inclua a identificação das novas variantes, salientado que essa é “uma questão extremamente relevante”.
O Banco Central Europeu (BCE) considera que as novas estirpes do novo coronavírus, que são mais contagiosas, representam um risco para a recuperação da economia da zona euro, foi hoje anunciado.
A variante do coronavírus que causa a COVID-19 encontrada pela primeira vez em Inglaterra vai adquirir mutações que poderão reduzir a eficácia das vacinas atuais, disse a líder do programa de vigilância genética do Reino Unido.
Dois casos da variante com origem no Brasil do novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, foram detetados na região da grande Lisboa pela Unilabs, disse à Lusa fonte oficial do laboratório.
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA recomendou a utilização em simultâneo de duas máscaras para evitar o contágio pelas estirpes do SARS-CoV-2 detetadas no Reino Unido, Brasil e África do Sul, mais contagiosas.
Um grupo de cientistas detetou no Brasil casos de infeção simultânea com duas variantes diferentes do novo coronavírus na mesma pessoa, segundo um estudo hoje divulgado, no momento em que o país atravessa uma segunda vaga da pandemia.
A diretora da Agência Europeia do Medicamento (EMA) disse hoje que as vacinas da Pfizer-BioNtech e da Moderna contra a covid-19 são eficazes para a variante britânica, admitindo que a mutação da África do Sul é “mais complicada”.
O Ministério da Saúde questionou a Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a necessidade de revisão das medidas de prevenção contra a covid-19 face à proliferação de novas variantes do vírus SARS-CoV-2 em Portugal, revelou hoje a ministra Marta Temido.