Aos 75 anos, a rainha Camilla usará na sua coroação um dos trajes mais importantes da sua vida. Por ironia do destino, escolheu para a sua criação o estilista britânico Bruce Oldfield, famoso por ter vestido a princesa Diana.
O jornal The Times explicou esta segunda-feira que o caixão da rainha Isabel II, aguardado por milhares de pessoas para a procissão fúnebre, foi fabricado há mais de 30 anos, sendo feito de carvalho inglês e forrado com chumbo.
Apesar de Carlos III ter sido oficialmente proclamado novo rei no sábado, dois dias após a morte de Isabel II, a sua coroação acontecerá noutra data ainda a estipular. A cerimónia é altamente simbólica e requer tempo para a organização.
Símbolos de poder e espiritualidade, as Joias da Coroa Britânica, cuidadosamente guardadas na Torre de Londres, deixarão o famoso monumento para serem usadas durante a coroação do Rei Carlos III.
O Rei Carlos III já está no Palácio de Buckingham, em Londres, onde chegou esta tarde e foi recebido por milhares de súbditos. Na sua companhia, seguia a rainha consorte, Camila Parker Bowles.
Carlos tem sido uma figura controversa ao longo dos anos, desde a sua infidelidade quando esteve casado com a princesa Diana e as suas supostas interferências políticas, até às gafes e escândalos que envolveram os seus ajudantes.
Nenhum soberano britânico esperou tanto tempo para subir ao trono. O pouco popular Carlos III abre um período delicado para uma monarquia que resistiu a várias crises durante o longo reinado da sua mãe.
Em fevereiro deste ano, a mãe de Carlos III expressou o seu desejo em que a nora recebesse o título de rainha consorte quando o filho subisse ao trono.
Os britânicos olharam para Camila com desconfiança durante muito tempo, mas o amor da vida de Carlos, com quem se casou após a morte de Diana, aos poucos soube conquistar os corações dos compatriotas. Desde ontem, Camila é a rainha consorte.