Os Médicos sem Fronteiras (MSF) questionaram hoje as ordens que o governo italiano deu ao seu navio humanitário, o Geo Barents, para desembarcar em três portos diferentes e afastados entre si os 462 migrantes que resgatou do Mediterrâneo.
O bebé que morreu há uma semana à nascença, filho de uma migrante iraquiana que entrou na Polónia procedente da Bielorrússia, foi hoje sepultado no cemitério muçulmano da localidade polaca de Bohoniki.
Os fluxos migratórios permanentes para os países da OCDE diminuíram em 2020, ano de crise pandémica, mais de 30%, para cerca de 3,7 milhões de pessoas, o nível mais baixo desde 2003, revelou hoje a organização internacional.
O número de casos de migrantes que tentaram entrar irregularmente na União Europeia em abril caiu 85% face a março, para 900, o valor mais baixo de que há registo e justificado pela pandemia da covid-19, segundo a Frontex.
O barco da organização não governamental alemã Sea Watch, com 194 migrantes resgatados no Mediterrâneo, foi autorizado a atracar no porto de Messina, na Sicília, mas todas as pessoas têm de ficar em quarentena por causa do novo coronavírus.
O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Alex Azar, disse em Lima que a chegada em massa de imigrantes venezuelanos tem um forte impacto sanitário nos países da região, porque muitos têm doenças infeciosas.