O Observatório de Violência Obstétrica expressou hoje “profunda preocupação” com a atual reorganização das maternidades da região de Lisboa e Vale do Tejo, alegando que implica sobrecarga para as restantes e provavelmente mais transferências para o privado.
A programação de turnos nas maternidades do país este ano resultou em apenas um turno que fechou sem estar programado, contra 150 nos primeiros sete meses do ano passado, salientou o diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto considera que os encerramentos programados de maternidades podem levar à aceleração de trabalhos de parto, mais “partos instrumentados” e mais cesarianas.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, destacou hoje que o recurso a maternidades privadas para o atendimento de grávidas de baixo risco em Lisboa e Vale do Tejo permite uma assistência “com qualidade e segurança”.
O ministro da Saúde garantiu hoje que o funcionamento rotativo de maternidades em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve constitui “uma belíssima alternativa” ao seu encerramento definitivo, recusando críticas da oposição sobre a imprevisibilidade deste modelo.
O ministro da Saúde garantiu hoje no Porto que todas as maternidades do Norte, centro e Alentejo "estarão em funcionamento pleno sem nenhuma interrupção nos próximos meses" admitindo que "o problema" se situa, sobretudo, em Lisboa e Vale do Tejo.
O Governo duplicou para 20 milhões de euros o investimento disponível para melhorar este ano as condições, infraestruturas e equipamentos das maternidades públicas, anunciou hoje o ministro da Saúde.
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) garantiu hoje que irá fazer "os possíveis e impossíveis" para não fechar blocos de parto, para não prejudicar o acesso aos serviços nem reduzir as capacidades de formação e investigação.
O ministro da Saúde negou hoje que esteja previsto encerrar maternidades públicas e reiterou que o atual modelo de rotação do funcionamento destes serviços está a ter resultados positivos, voltando a ser avaliado no final do primeiro trimestre.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantiu hoje, no Porto, que nenhuma maternidade em Portugal vai ser encerrada, nem mesmo as maternidades em situação difícil como acontece em algumas no interior do país com “rarefação de profissionais”.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, reiterou hoje que o funcionamento das maternidades em rotatividade “tem funcionado bem”, mas admitiu que caso possa ser melhorado, isso será proposto.
O ministro da Saúde manifestou-se "tranquilo" em relação às maternidades, sem avançar com datas ou eventuais encerramentos e salientando que mantém a confiança de que é possível manter os serviços em funcionamento.
O ministro da Saúde admitiu hoje que as regras que o Governo está a preparar sobre o funcionamento das maternidades pode obrigar ao encerramento de algumas unidades privadas, mas disse que o processo será feito “em diálogo com todos”.
A Comissão de Saúde vai chamar ao parlamento o ministro da Saúde e o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para os ouvir sobre o fecho de maternidades e a reorganização dos serviços de urgência.
O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) pediu hoje a audição do ministro da Saúde no parlamento, “com caráter de urgência”, para esclarecer eventuais encerramentos de maternidades e os “graves problemas” nas urgências.
O médico Diogo Ayres de Campos lamentou hoje que tenham saído para a comunicação social notícias pouco rigorosas sobre o relatório da comissão de acompanhamento de resposta em urgência de ginecologia e obstetrícia, que causaram “mal-estar” nas populações.
As maternidades e blocos de partos vão continuar a abrir de forma rotativa nos primeiros três meses deste ano, seguindo um plano que deverá ser anunciado até dia 15, avançou hoje o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde.
Os blocos de parto dos hospitais de Caldas da Rainha, Loures, Barreiro, Beja e Portimão vão estar encerrados entre as 08:00 de sexta-feira e as 08:00 de 02 de janeiro, divulgou hoje a tutela.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, criticou hoje o “anúncio sorrateiro” e sem debate dos encerramentos das maternidades, que em alguns casos poderão ser definitivos, alertando que “está em causa o princípio do fim do SNS”.
A região Norte e o Algarve vão manter a totalidade dos blocos de parto a funcionar no Natal, todas as outras regiões têm constrangimentos e em Lisboa e Vale do Tejo haverá partilha de recursos e fechos alternados.
A Ordem dos Enfermeiros insistiu hoje na criação de centros de parto normal junto dos serviços de obstetrícia, integrando enfermeiros especialistas, para garantir acesso a estes cuidados e evitar o fecho de urgências obstétricas.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou hoje que as decisões sobre o eventual encerramento de maternidades serão anunciadas “daqui a alguns meses” e terão “toda a sustentação técnica”.
O ministro da Saúde afirmou hoje que é preciso perceber “com rigor” os problemas que afetam maternidades e as medidas a tomar para garantir que Portugal continue a ser “um país seguro” para as grávidas e seus filhos.
O BE requereu hoje a audição, com caráter de urgência, do ministro da Saúde na Assembleia da República para Manuel Pizarro esclarecer se o Governo vai avançar com a concentração e encerramento de maternidades e urgências de obstetrícia.