Os médicos voltam hoje à greve contra a proposta do Governo de valorização da carreira, uma paralisação de dois dias que a federação sindical garante que não afetará a assistência aos peregrinos da Jornada Mundial da Juventude.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) vai apresentar uma contraproposta sobre a valorização da carreira na próxima semana ao Ministério da Saúde e manifestou-se contra um mediador para conduzir as negociações com o Governo.
As propostas que o Governo apresentou aos sindicatos, no âmbito das negociações que decorrem desde 2022, representa um aumento de 24% da massa salarial dos médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), adiantou hoje o Ministério da Saúde.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) defendeu hoje um mediador independente e externo para conduzir as negociações com o Ministério da Saúde sobre a valorização da carreira, alegando o impasse no processo que decorre desde 2022.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) recebeu às 02:59 de hoje a proposta do Governo sobre a dedicação plena e a grelha salarial, mas considerou que a proposta de aumento de 1,6% “não faz qualquer sentido”.
Os médicos terminam hoje a greve nacional de três dias para exigir ao Governo propostas concretas sobre a valorização da carreira e das grelhas salariais nas negociações que decorrem desde 2022 e que devem prosseguir na sexta-feira.
Meia centena de médicos da Unidade Local Saúde Alto Minho (ULSAM) formalizaram hoje a recusa em fazer mais do que as 150 horas extraordinárias definidas pela lei, atitude que a administração admitiu estar a causar “preocupação”.
Os sindicatos dos médicos confirmaram as greves marcadas para as próximas semanas, alegando que o Governo voltou a não apresentar propostas concretas na reunião negocial que decorreu hoje.
Os médicos voltam à greve em 01 e 02 de agosto se o Governo não recuar nas propostas consideradas "linhas vermelhas" na negociação que está a decorrer, anunciou hoje a presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam).
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, disse estar "muito empenhado" no diálogo com os representantes dos sindicatos dos médicos e concentrado na possibilidade de chegar a um entendimento nas negociações.
A greve dos médicos decretada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) teve uma adesão média de 95%, no segundo e último dia da paralisação, de acordo com a presidente do sindicato.
O primeiro dos dois dias de greve dos médicos registou uma adesão de cerca de 90% a nível nacional, afetando cirurgias programadas e consultas externas, adiantou hoje o sindicato que convocou a paralisação.
A dirigente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) Carla Silva defendeu hoje, em Coimbra, a importância de os médicos terem condições de trabalho e salários que permitam reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Cerca de 150 médicos, entre os quais muitos internos, concentraram-se hoje ao final da manhã junto ao Hospital de Santa Maria, Lisboa, no primeiro dia de uma greve que está a ter impacto nos hospitais e centros de saúde.
A presidente da Federação Nacional dos Médicos disse hoje, no Porto, que a possível contratação de 300 médicos cubanos para colmatar a "falta gigante de especialistas que existe no Serviço Nacional de Saúde em Portugal não vai ser suficiente.
Os médicos iniciaram às 00:00 de hoje dois dias de greve, convocada pela Federação Nacional dos Médicos, para exigir "salários dignos, horários justos e condições de trabalho capazes de garantir um SNS à altura das necessidades" da população.
A presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), Joana Bordalo e Sá, disse hoje, no Porto, que a greve dos médicos de dois dias, que teve início às 00:00, por melhores salários, está a ter uma adesão elevada.
A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) atribuiu hoje a decisão de encaminhar grávidas de baixo risco do Hospital de Santa Maria para hospitais privados a “um conjunto de más decisões” por parte do conselho de administração.
A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) anunciou hoje que vai manter a greve marcada para 05 e 06 de julho, alegando que não aceita a perda de direitos na negociação com o Governo que classifica de “fictícia”.
Os chefes e subchefes das equipas de urgência, com exceção de um, do serviço de obstetrícia do Hospital Santa Maria, em Lisboa, apresentaram demissão do cargo, confirmou hoje à agência Lusa a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considerou estranho o Ministério da Saúde ter cancelado a reunião marcada para hoje, sublinhando que esta decisão e a falta de propostas revelam “algum amadorismo” do ministro em relação aos parceiros sociais.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) saudou hoje o pedido de apreciação e declaração de inconstitucionalidade da procuradora-geral da República sobre o excesso de horas extraordinárias dos médicos, pedindo medidas para valorizar o trabalho médico.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, reagiu hoje com estranheza e tristeza ao anúncio da greve da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) para 05 e 06 e julho, frisando haver negociações marcadas.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou hoje uma nova greve para 05 e 06 de julho, alegando que o Governo continua sem apresentar uma proposta de aumentos salariais a menos de um mês do fim das negociações.