O número de vítimas de bullying apoiadas pela APAV aumentou 181% entre 2020 e 2022, com 118 pessoas a pedirem ajuda à associação no ano passado, revela o organismo, quando se assinala o Dia Mundial de Combate ao Bullying.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) revelou hoje que quase um terço (31,6%) das crianças e jovens vítimas de crime e de violência que apoiou em 2022 são filhos dos autores dos crimes.
Quase 2.600 crianças e jovens vítimas de crime e violência foram apoiados em 2022 pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), mais 32% do que no ano anterior, disse hoje à Lusa fonte da instituição.
Cerca de 1.600 idosos vítimas de crime e violência foram apoiados no ano passado pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), o que corresponde a uma média de quatro pessoas por dia.
A Linha da Criança da Provedoria de Justiça recebeu em média cerca de 800 chamadas anuais, ao longo de 29 anos, e a maioria dos problemas colocados foram relacionados com a responsabilidade parental e maus-tratos e negligência.
Mais de 500 crianças e jovens vítimas de crimes sexuais foram apoiados em 2021 pela APAV, que refere que a violência sexual é um fenómeno transversal na sociedade, mas relativamente ao qual há cada vez mais atenção e intolerância.
A Linha Internet Segura, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), registou no ano passado mais de 1.600 processos de atendimento e denúncia, com um aumento dos que se referem a ameaças de partilhas de conteúdo íntimo, revelou a organização.
A APAV recebeu mais de 10 mil queixas por crimes e violência contra idosos entre 2013 e 2020, tendo atingido em 2020 o número mais alto de processos abertos, maioritariamente por crimes de violência doméstica.
Mais de 70% dos atendimentos feitos pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) durante o período de confinamento foram realizados por telefone, e o apoio à distância mostrou ter um potencial até então subvalorizado no apoio às vítimas.
Quase 1.600 crianças alvo de violência sexual foram ajudadas pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) nos últimos cinco anos, sobretudo raparigas entre os 08 e os 17 anos, na maior parte vítimas de abuso sexual.
O uso prolongado da internet, tanto no ensino à distância como para falar com os amigos, deixou as crianças e jovens mais expostos a crimes sexuais online e a agressores que aproveitaram a menor supervisão parental, denunciou a APAV.
O número de pessoas idosas vítimas de violência aumentou mais de 20% em 2020 face a 2019, segundo as últimas estatísticas da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).
A Polícia de Segurança Pública (PSP) contactou entre 18 de maio e 25 de setembro 6.286 idosos, tendo sinalizado 991 às entidades sociais locais no âmbito da 9.ª edição da Operação "Solidariedade Não tem idade/2020”.
A APAV propõe a criação de Comissões para Pessoas Adultas em Situação de Vulnerabilidade, a funcionar num modelo semelhante ao das comissões de proteção de crianças e jovens, de “intervenção mínima”, mas de defesa efetiva dos seus direitos.
A definição de uma política de família, que preveja alterações no Código do Trabalho para permitir assistência a familiares idosos e heranças negadas a descendentes que maltratem idosos, é uma das recomendações do relatório “Portugal Mais Velho”, hoje apresentado.
Os defensores da aprovação do estatuto de vítima para crianças inseridas em contexto de violência doméstica entregam hoje no parlamento uma petição pública com mais de 44 mil assinaturas para que o parlamento volte a discutir o tema.
A APAV entende que uma criança deve ser considerada vítima de violência doméstica quando é exposta ao crime e não apenas quando é o destinatário principal da violência exercida, mas criar um estatuto autónomo não é necessariamente a solução.
Uma média de quatro idosos por dia, a maioria mulheres, foram vítimas de crime em 2019 tendo como autores os filhos ou os cônjuges, segundo as estatísticas anuais da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) hoje divulgadas.
Um total de 1.467 crianças foram vítimas de crime em 2019, mais 532 do que em 2018, segundo o relatório anual da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) fez acompanhamento especializado a 1.167 crianças e jovens vítimas de violência sexual entre 2016 e 2019 em 180 concelhos, no âmbito do projeto CARE.
A Linha Internet Segura registou em 2019 um total de 701 denúncias relacionadas com a deteção de conteúdos de pornografia infantil e discriminação racial, segundo dados da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.
A Associação de Apoio à Vítima ajudou, nos últimos três, uma média de 22 crianças vítimas de violência sexual por mês, sobretudo raparigas entre os oito e os 17 anos, sendo que a maioria dos crimes ocorreu na família.