O impacto das possíveis incompatibilidades prevista no regime dedicação plena será maior a nível hospitalar, onde os médicos complementam o vencimento em atividades privadas, autónomas ou subordinadas, do que nos cuidados de saúde primários.
E provavelmente será mais difícil conseguir a necessária autorização
E no sector dos meios de diagnóstico, onde existem convenções com o SNS, maiores serão as dificuldades.
Traz as novidades da obrigatoriedade de 5 horas por semana de atividade programada a realizar depois das 17 horas, e um período de consulta ao sábado uma vez por mês.
A remuneração é dividida em duas partes. Uma a base e outra um suplemento no valor de 20% da base. Ora isto tem implicações no cálculo do valor da hora suplementar que assim é cortada em 20%
O que é importante porque os médicos hospitalares fazem muitas horas suplementares e muitas horas noturnas.
Aliás uma das condições que o governo quer impor na proposta que apresentou é a possibilidade do limite de HE passar para as 300 por ano
A dedicação plena dos médicos hospitalares resulta num aumento de 22% mas obriga a contrapartida novas.
A diferença remuneratória, e de vida, entre os médicos hospitalares e os médicos dos CSPs acentua-se em favor destes.
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