Mais de 73 mil pessoas foram vacinadas na capital chinesa, entre sexta-feira e domingo, segundo a imprensa local.
Funcionários municipais e motoristas de autocarro foram os primeiros a receber a injeção.
As autoridades médicas anunciaram na quinta-feira que deram luz verde “condicional” ao uso generalizado de uma das vacinas fabricadas na China, cujo produtor, a Sinopharm, afirma ter uma taxa de eficácia de 79%.
Num parque no leste de Pequim, os candidatos a receber a vacina têm de preencher um formulário eletrónico, através dos seus telemóveis, especificando que não têm contraindicações para a inoculação.
De seguida, são transportados com destino a um posto de vacinação provisório, instalado dentro do parque.
Um dos candidatos, citado pela agência France-Presse, disse que a sua empresa tinha marcado a consulta e que queria ser vacinado “para ficar descansado”.
“Acho que os efeitos colaterais, se houver, serão suportáveis”, acrescentou.
Sem esperar pelo sinal verde oficial das autoridades médicas, a China começou a vacinar milhões de pessoas, no verão passado, incluindo funcionários de saúde, estudantes ou diplomatas.
Mais de 4,5 milhões de doses foram já administradas, disseram as autoridades na semana passada.
O país onde a covid-19 surgiu pela primeira vez há um ano planeia acelerar a vacinação com a aproximação do Ano Novo Chinês, que ocorre em 12 de fevereiro.
Trata-se da principal festa das famílias chinesas, equivalente ao Natal nos países ocidentais, pelo que dezenas de milhões de trabalhadores regressam a casa nesta altura do ano.
Os sistemas ferroviários esperam realizar 407 milhões de viagens durante o período de férias, entre 28 de janeiro e 8 de março.
Para evitar congestionamentos, comboios adicionais foram colocados em operação e algumas universidades já terminaram as aulas, para permitir que os alunos voltem para casa com antecedência.
A China praticamente erradicou a doença, mas tem enfrentando surtos esporádicos em algumas regiões.
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