O presidente da Associação Comercial do Porto (ACP) considerou hoje “ilegal e inconstitucional” a norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) que exclui o ensino privado da testagem à covid-19, apelando à intervenção do Presidente da República.
A estratégia de rastreio à COVID-19 nas escolas prevê um primeiro teste rápido de antigénio a todos os professores, restantes funcionários e alunos do secundário, que se repete 14 dias depois nos concelhos com mais casos.
O epidemiologista Manuel do Carmo Gomes defendeu hoje que a testagem é a “arma principal” no combate à pandemia de covid-19 e que deve evitar-se o confinamento, apontando “três linhas vermelhas” que não devem ser ultrapassadas.
O grupo da Educação dos 18 municípios na Área Metropolitana de Lisboa anunciou que vai enviar pedir esclarecimentos urgentes à tutela sobre questões que consideram essenciais, entre elas o calendário para a testagem à covid-19 da comunidade escolar.
A Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) pede ao Presidente da República que intervenha junto do Governo para que sejam melhorados aspetos fundamentais relativamente à testagem e isolamento de casos suspeitos e positivos de covid-19 nas escolas.