A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela desafia este verão os portugueses e os turistas internacionais para partirem à descoberta das dezenas de praias fluviais e zonas balneares mais icónicas e impolutas existentes no vasto território composto pelos 15 municípios.
Oitenta e cinco praias fluviais localizadas maioritariamente em municípios do interior Centro poderão esta época balnear receber um limite máximo de cerca de 30 mil pessoas, de acordo com legislação publicada hoje em Diário da República (DR).
Investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto, detetaram bactérias patogénicas, algumas até resistentes a antibióticos, nas águas de praias balneares do Norte do país, que acreditam serem impulsionadas pelas alterações climáticas.
Das 22.295 analisadas pela Agência Europeia do Ambiente (AEA) em 2019, 84,8% conseguiram um resultado excelente. A Polónia, a Albânia e a Eslováquia são as que registam os piores indicadores europeus. As do Chipre são as que oferecem mais garantias.
A época balnear nas praias costeiras da região Centro abre hoje e prolonga-se até 13 de setembro, com o concelho da Figueira da Foz a "reinar" no capítulo da lotação, com uma capacidade de 51.200 pessoas em simultâneo.
Dois terços das 38 praias fluviais distinguidas com a Bandeira Azul situam-se no Centro de Portugal, região onde a praia de Mira se tornou hoje a única no mundo a receber o galardão 34 anos consecutivos.