A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) assinou um protocolo de colaboração com o Instituto Marquês de Valle Flôr para reduzir a taxa de mortalidade materna e das crianças com menos de 5 anos na Guiné-Bissau.
O médico Diogo Ayres de Campos revelou hoje que a mortalidade materna observada em Portugal em 2020 “não é tão grave como se pensava”, explicando que muitos dos óbitos notificados informaticamente não se deveram a complicações na gravidez.
A diretora-geral da Saúde afirmou hoje que os dados provisórios de 2020 sobre a mortalidade materna indicam que 76,3% das mulheres que morreram nesse ano tinham comorbilidades não associadas à gravidez.
O presidente Associação Europeia de Medicina Perinatal revelou hoje que a comissão criada no final de maio pela Direção-Geral da Saúde para avaliar a mortalidade materna ainda não reuniu, pelo que não se consegue ainda perceber as causas.
O presidente da Associação Europeia de Medicina Perinatal defendeu hoje que Portugal devia fazer uma “avaliação rigorosa” da mortalidade materna, além dos números, com um grupo de pessoas que analisasse as situações caso a caso, sediado na DGS.
A ministra da Saúde considerou hoje que os números da mortalidade materna devem ser analisados "numa lógica de séries temporais de cinco a 10 anos" e que a comissão de saúde materna terá a avaliação pronta até final do ano.
A comissão parlamentar de Saúde aprovou hoje por unanimidade a audição urgente da diretora-geral da Saúde e do presidente da Associação Europeia de Medicina Perinatal, por causa da subida da mortalidade materna em Portugal.
O BE requereu hoje uma audição com caráter de urgência da Diretora Geral da Saúde, Graça Freitas, e do presidente da Associação Europeia de Medicina Perinatal, Diogo Ayres-de-Campos, para prestarem esclarecimentos sobre a mortalidade materna em Portugal.
A taxa de mortalidade materna atingiu em 2020 os 20,1 óbitos por 110 mil nascimentos, o nível mais alto dos últimos 38 anos, estando a Direção-Geral da Saúde a investigar, segundo o Jornal de Notícias de hoje.
Rosas vermelhas e uma vela acesa adornam uma urna branca que Wendy Dulcey acaricia em silêncio. Esta mãe perdeu o seu bebé 39 dias após o nascimento num hospital de Caracas, uma tragédia cada vez mais comum na Venezuela.
A ministra da Saúde e a diretora-geral de Saúde foram hoje chamadas ao parlamento para dar explicações sobre o aumento das taxas da mortalidade infantil e materna em 2018.
Moçambique reduziu a mortalidade infantil em dois terços nas últimas duas décadas, segundo as Nações Unidas, que destacam o país como dos que mais progressos alcançaram na África Subsaariana.
O mundo continuou em 2018 a assistir à morte de uma grávida ou um recém-nascido a cada 11 segundos, apesar dos progressos substanciais na saúde materno-infantil em vários países, como em Timor-Leste, revela hoje um estudo de instituições da ONU.
Portugal está fora do conjunto de 25 países com taxas de mortalidade materna mais baixas, apesar de o país ter reduzido esta taxa em cerca de 20% em quase duas décadas, segundo dados hoje divulgados.
A Direção-geral da Saúde (DGS) advertiu hoje que as mortes maternas poderão aumentar em Portugal devido às características da população de grávidas e parturientes e defendeu a necessidade de inquéritos epidemiológicos que “analisem em detalhe cada morte”.