Cerca de 17 milhões de europeus sofreram covid-19 persistente nos primeiros dois anos da pandemia, segundo um estudo divulgado esta terça-feira que aponta que as mulheres são duas vezes mais propensas a sofrerem com esta condição.
Pelo menos 17 milhões de pessoas nos 53 estados-membros da região europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS) sofreram "covid prolongada nos dois primeiros anos da pandemia", foi hoje anunciado.
Cerca de metade dos mais de 236 milhões de pessoas que foram infetadas em todo o mundo pelo coronavírus SARS-CoV-2 apresentarão sintomas persistentes pós-covid seis meses depois a infeção, sugere um estudo hoje divulgado.
O maior estudo internacional já feito em pessoas com "Covid longa" identificou mais de 200 sintomas. "É provável que haja dezenas de milhares de pacientes com Covid longa a sofrer em silêncio", alerta investigadora.