Dezenas de enfermeiros do Hospital de São Bernardo concentraram-se hoje à entrada daquela unidade de saúde do Centro Hospitalar de Setúbal para exigirem o cumprimento da lei na contagem do tempo de serviço e pagamento de horas em dívida.
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) acusou hoje o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) de excluir os médicos da discussão sobre a organização interna, mas a administração garante que “foram ouvidas as organizações representativas dos trabalhadores”.
Médicos demissionários do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) defenderam hoje a reclassificação urgente daquela unidade hospitalar, e alertaram para a falta de cerca de 70 médicos e para a reforma de 20%/25% dos clínicos nos próximos cinco anos.
O presidente da Sub-Região de Setúbal da Ordem dos Médicos, Daniel Travancinha, afirmou hoje que a degradação do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) é um “retrato fiel do Serviço Nacional de Saúde, elevado ao expoente máximo”.
Pelo menos 191 dos 267 médicos do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) estão solidários com os pedidos de demissão do diretor clínico e de 87 diretores de serviço e chefias médicas, revelou hoje fonte próxima da direção clínica.
O presidente da Câmara de Setúbal anunciou que vai pedir ao primeiro-ministro para "ajudar a resolver os problemas do Hospital de São Bernardo", durante uma manifestação que juntou 300 pessoas preocupadas com a degradação daquela unidade hospitalar.
O diretor clínico do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) afirmou que o seu pedido de demissão e de mais 86 médicos é um “grito de revolta para a situação desesperante e de rutura em vários serviços” daquele hospital.
A Ordem dos Médicos informa em comunicado que tomou conhecimento do pedido de demissão do diretor clínico do Centro Hospitalar de Setúbal, "pelo que manifesta publicamente o seu respeito e solidariedade para com a decisão do Dr. Nuno Fachada, apelando ainda a uma intervenção urgente do Ministério da
O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, pediu hoje ao Governo que encare a demissão do diretor clínico do Centro Hospitalar de Setúbal como “um grito de alerta” e resolva os problemas da unidade.
O diretor clínico do Centro Hospitalar de Setúbal, Nuno Fachada, apresentou a demissão do cargo, justificando a decisão com a situação de rotura nas urgências, entre outros motivos, de acordo com informação a que a Lusa teve hoje acesso.